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SAÚDE

Cerca de 45 mil pessoas de Toledo possuem algum tipo de distúrbio psiquiátrico, diz profissional

Neste sábado (17), a Casa de Notícias dá continuidade ao tema depressão. O Município de Toledo possui cerca de 120 mil habitantes. Deste número estima-se que aproximadamente 45 mil pessoas possuem problemas psiquiátricos. De dez pacientes atendidos no consultório do médico com residência e especialização em psiquiatria, José Ricardo Pinto Silva, aproximadamente 60% apresenta um quadro de depressão. O profissional destaca que muitas pessoas buscam pela consulta, porém nem todas possuem a necessidade de ter um acompanhamento médico. Muitas delas apresetam um quadro hipocondríaco.

17/11/2012 - 15:30


Silva afirma que as mulheres procuram com mais frequência por um atendimento médico. Os homens – por sua vez – são mais resistentes. Ele destaca que diversos homens que apresentam sintomas de uma depressão procuram aliviar o sentimento com o consumo de bebida alcoólica. “Quando a pessoa está deprimida começa a usar uma bebida e diminui a angústia, contudo, é algo ilusório”. O profissional explica que naquele momento em que o cidadão está ingerindo bebida alcoólica fica aliviado, porém na sequência diminui a produção de serotonina e ele fica mais depressivo.
O médico com residência e especialização em psiquiatria afirma que o gestor deve se conscientizar e fazer um diagnóstico das necessidades da saúde mental em Toledo. “O gestor deve saber o que é eficaz ou urgente na saúde da cidade, caso contrário todo o dinheiro pode ser investido na saúde mental. O gestor se sente culpado porque tem fila de espera e os pacientes reclamam do atendimento, mas ele deve buscar compreender para solucionar as questões”.
O profissional explifica que o contratação de médicos para a saúde mental pode ser semelhante a beber água do mar para matar a sede, quanto mais tu bebe mais tem sede. “É preciso avaliar o que é prioritário neste momento na saúde, como buscar meios para a diminuição da mortalidade infantil, prevenção de acidentes de trânsito, drogas entre outros”.
Ele acredita que mesmo que aumente o número de profissionais na cidade não será o suficiente para atender a população, porque sempre haverá demanda.

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