O diretor executivo do Ciscopar, Vilmar Covatti, declara que esta diminuição no número de consultas é necessária para encerrar as contas. Mas ele destaca que a população precisa ser atendida. “O atendimento de urgência/emergência não pode parar, porém os eletivos se não foram marcados ou estão a seis meses em uma fila, infelizmente terá que aguardar mais um mês e pouco e esperar a virada de ano”.
Ele acrescenta que diversos médicos já alteraram suas agendas em função desta diminuição de consultas. “Alguns profissionais que atendiam duas vezes na semana passaram a atender somente um dia. Outros vão entrar em férias. São medidas necessárias para finalizar o ano. Não há outra maneira para encerrar as contas se não soubermos exatamente o quanto será gasto. Caso o gestor não tenha o controle da quantidade de consultas ou exames marcados e os respectivos valores de cada um não haverá fechamento do ano. Consequentemente, o prefeito poderá ser processado”.
Ele enfatiza que tanto o Município como o Ciscopar precisam manter a transparência e a seriedade em cumprir o que manda a legislação. “A população não será prejudicada nisso e, por isso, ela deve compreender um pouco esta decisão, mas todos os encaminhamentos de urgência sejam realizados o mais breve possível”.
Pagamento dos prestadores
Covatti afirma se o Município precisar de mil consultas em uma determinada especialidade é função do Consórcio consegui-las, mas o contato com o paciente é realizado pelo Município, porque é ele quem tem o histórico do paciente. “Se o Município informar que precisa de duas mil fisioterapias por mês é responsabilidade do Ciscopar - enquanto prestador de serviço – consegui-las para atender a demanda”.
Ele relata que a partir do momento em que a consulta é agendada, o Ciscopar emite a guia e o profissional vai receber pelo trabalho. Entretanto, Covatti salienta que o pagamento somente é realizado com o repasse de recursos dos Municípios e da SESA. “O pagamento aos prestadores de serviços será realizado de acordo com a nossa disponibilidade financeira. Neste mês houve um atraso no pagamento em função do repasse dos Municípios e do Estado, mas estamos cumprindo com as nossas obrigações”.
Covatti explica que os profissionais encaminham as guias de atendimentos ao Ciscopar para serem faturadas. “No Consórcio conferimos se o Município autorizou o procedimento e o seu valor. Se as informações estiverem de acordo solicitamos a nota fiscal para o prestador, empenhos e fazemos o pagamento. Se não há guia, porque não a agendamento no Município e, por isso, não haverá faturamento para este prestador”.
SAÚDE
Consultas eletivas devem ser marcadas somente para 2013. A justificativa é o controle de gastos dos municípios, afirma Covatti
O Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar) é responsável por disponibilizar as consultas e os exames para os 18 municípios de acordo com a demanda de cada um. Cabe ao gestor fazer o agendamento dos pacientes. Contudo, com a proximidade do final de ano está havendo uma diminuição nos encaminhamentos eletivos. O diretor executivo do Ciscopar, Vilmar Covatti, declara que os encaminhamentos com urgência são preferências e as consultas eletivas estão sendo marcadas para o início de 2013 e as pessoas que já estão na fila de espera também serão atendidas somente no próximo ano. Segundo ele, esta atitude é necessária para manter o controle de gasto de cada município.
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