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Corregedoria da Polícia Civil deverá investigar relação entre funcionário da carceragem, presos e familiares

Os motivos que desencadearam a rebelião na 20ª SDP de Toledo, de acordo com os detentos, foram: falta de luz, água e como a refeição seria servida a eles (em sacolas plásticas). Outro fator citado pelos presos e por familiares é que um funcionário da carceragem desrespeitava os detentos e as famílias. Sobre este último motivo, o delegado chefe da 20ª Subdivisão Policial de Toledo, Donizete Botelho, relata que não pode ser feito um pré-julgamento sobre o profissional antes de investigar a situação. “É uma informação que recebemos quando começou a rebelião. Providências administrativas serão adotadas e iremos apurar os fatos”.

26/11/2012 - 16:02


Botelho afirma que os familiares, os detentos e o carcereiro serão ouvidos. Ele declara que a princípio já decretou o afastamento do profissional. “Quando tivermos todas as informações concretas, a Secretaria de Segurança, ao qual está vinculado será informada. Sendo concretizado o fato será aberto uma sindicância e será optado pela destituição do cargo que ocupa hoje. O prazo para encerrar o processo é 30 dias podendo ser prorrogado”.
A juíza da 2ª Vara Criminal, Luciana Lopes do Amaral Beal, lembra que havia um procedimento tramitando na corregedoria com relação a este profissional em decorrência de denúncias que chegaram ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. “Não nos cabe julgar, porque é a palavra do preso e do carcereiro”.

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