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GERAL

Em todos os bairros de Toledo há focos de dengue, afirma diretora de vigilância em saúde. Liraa em Toledo começa dia 03

O departamento de Vigilância em Saúde de Toledo, através da Secretaria Municipal de Saúde, inicia na segunda-feira, 3, o quarto Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) de 2012. Executado a cada três meses, o Liraa é uma das ferramentas utilizadas para orientar as ações de controle da dengue, permitindo que sejam priorizadas as áreas onde há maior infestação do mosquito transmissor da doença. No primeiro Liraa do ano, realizado em janeiro, o índice de infestação pelo mosquito da dengue, em Toledo, estava em 2,6%. O segundo, realizando em abril, o índice apontava praticamente o dobro: 4,9%. O último realizado em junho, o índice caiu para 3,5%. A diretora de Vigilância em Saúde, Luciane Raquel Gromoski Alcará, afirma “o município permaneceu em alerta”. Pelos parâmetros do Ministério da Saúde, o índice deve ficar abaixo de 1%.

30/11/2012 - 15:27


O Liraa aponta o índice de infestação por bairro. Em Toledo todos os bairros têm registros de focos. “Em Toledo disseminou-se em 100%. Todos os bairros são encontrados focos”, alerta a coordenadora. “É importante que o cidadão fique atento a sua residência. Não adianta somente o nosso trabalho, precisamos do apoio da população”, comentou.
Segundo Luciane, o levantamento amostral inspecionará todos os bairros da cidade. Para a realização das atividades do Liraa, o departamento destacou 30 agentes de endemias e 2 supervisores da 20ª Regional de Saúde. O trabalho deve se estender até sexta-feira, 7.
Além de apontar as áreas da cidade com maior índice de infestação do mosquito da dengue, explica Luciane, o levantamento também permite identificar os principais tipos de criadouros que estão favorecendo a proliferação do Aedes aegypti.
Nesta época, com pancadas de chuva mais frequente e temperaturas mais altas, o risco de proliferação é maior. A orientação da Vigilância em Saúde é para que seja eliminado todo e qualquer objeto que possa acumular água. “Por exemplo, bebedouros de animais: lavar muito bem e trocar a água, sempre. Não só acrescentar. Qualquer objeto, vasilhame, com uma gota d’água, já é suficiente para o mosquito depositar o ovo”, explica Luciane.
Um dos maiores problemas encontrados, afirma a diretora, é a falta de conscientização da população. “Muitos acreditam que em sua casa não terá dengue. Hoje, dentro dos casos confirmados e suspeitos, a dengue está por toda a parte da cidade. Então, temos que ficar atentos à nossa própria casa”, alerta.

O LIRAA

- Identifica os criadouros predominantes e a situação de infestação do município;
- Permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas;
- Inferiores a 1%: estão em condições satisfatórias;
- De 1% a 3,9%: estão em situação de alerta, e
- Superior a 4%: há risco de surto de dengue.

Da Assessoria - Toledo

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