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SAÚDE

LIRA aponta alto risco para epidemia de dengue em Toledo

Os dados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes Aegypti (LIRA) em Toledo foram preocupantes. Realizado nos primeiros dias do mês de dezembro, os números chegaram ao 5,8% de infestação, o que, segundo o Ministério da Saúde, gera alto risco para epidemia de dengue.

10/12/2012 - 15:40


A averiguação, realizada em toda a cidade, apontou a Vila Boa Esperança, Santa Clara I, Jardim Maracanã, Vila Industrial e Bairro Tancredo Neves, como os locais com maiores índices, todos ultrapassando os 20% de infestação. “É assustador, de cada cinco casas uma tinha contaminação”, salientou a diretora da Vigilância Sanitária, Luciane Raquel Gromowski Alcará, que disse ainda que os principais focos de larva do mosquito continuam sendo os pratinhos de plantas e bebedouros de animais. “Encontramos muitas larvas em materiais recicláveis, pilhas de telhas, mas os vasos ainda a são os grandes vilões do nosso trabalho”, explicou.

Luciane ainda lembrou que a preocupação aumenta ainda mais já que, neste mês, se inicia o verão. “Existe a previsão de muitas chuvas nesse período e isso é um problema imenso para nós. Precisamos que todos se empenhem. Que as crianças que entram em férias escolares ajudem. Pessoas idosas, que muitas vezes não tem condições de manter o quintal limpo, peçam ajuda a um vizinho, a um conhecido precisamos diminuir estes números”, salientou. A preocupação se justifica devido aos problemas que a dengue pode acarretar aos doentes. Segundo informações repassadas por Luciane, a doença pode levar a morte já no primeiro contágio.
Outro problema enfrentado pelos agentes de combate às endemias são as residências onde os moradores trabalham ou estão ausentes no momento das visitas. A solução encontrada foi à implantação de um sistema de vistoria em horários especiais. A família recebe um comunicado, entra em contato com a administração municipal e recebe os agentes com hora marcada. “Estamos fazendo tudo que esta ao nosso alcance para que não tenhamos problemas mais tarde”, disse Luciane.
Apesar do aumento dos índices de infestação, alguns bairros, como o Jardim Porto Alegre, que no início do ano apresentou números bastante altos, tiveram uma significativa redução nos focos do mosquito. “O Porto Alegre nos preocupava muito, mas, junto com o Centro e o Jardim Pancera, eles chegaram aos 2,5%. Fica mais fácil trabalhar com esse índice”, afirmou. 

Bloqueios
Em alguns pontos com maior índice de infestação, além das vistorias acontecem também os bloqueios. Nesses locais, a meta é chegar aos 100% de eliminação de focos com aplicação de inseticidas. Luciane lembrou que para que essa ação aconteça é preciso respeitar alguns horários e cuidados especiais com os cidadãos e também dos agentes. “Podemos fazer a aplicação de inseticida quando o sol ainda não é muito forte, nas primeiras horas da manhã, e também fora dos horários de manipulação de alimentos, próximo ao almoço”, explicou.

Da Assessoria - Toledo

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