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SAÚDE

Falta de médicos e medicamentos compromete a qualidade no atendimento a saúde. Situação pode agravar nos próximos dias

A falta de profissionais nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Toledo ou no Mini-Hospital Dr. Jorge Nunes Walter de Toledo não é novidade para o cidadão que busca atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) nestes locais. Para complicar a situação, 340 itens de medicamentos estão em falta nas farmácias das unidades e, principalmente no mini-hospital. A preocupação aumenta com a proximidade do encerramento do ano. A equipe de transição do prefeito eleito, Beto Lunitti, solicitou providências a atual administração sobre estas situações. Os assuntos foram apresentados durante a última reunião do Conselho de Saúde, realizada na noite de terça-feira (11), na sede dos Conselhos.

12/12/2012 - 16:22


Recentemente, a equipe de transição do prefeito eleito, Beto Lunitti - coordenada por Amauri Linke – reuniu-se com a secretária de Saúde de Toledo, Noeli Salete Fornari Borges de Carvalho. No dia, a equipe diagnosticou que na escala de trabalho do mini-hospital nos dias 22 e 25 de dezembro deste ano e dia 1º de janeiro de 2013 não constava médicos em nenhum momento do dia e em outras datas a escala estava incompleta. Diante disso, a equipe de transição elaborou um documento e encaminhou a Secretaria de Saúde solicitando que seja pré-estabelecida a escala de profissionais deste mês e também até o dia 31 de janeiro de 2013.
A secretária de saúde, Noeli, afirmou que houve uma evolução na formatação da escala de médicos de dezembro, porém ainda há períodos sem nenhum médico. “O médico de emergência está confirmado todos os dias deste mês, no entanto, preciso de médicos para atuar em dois períodos, no caso que faça 6h”.
Noeli solicitou uma nova reunião com a equipe de transição do prefeito eleito para que possa explicar como é elaborada a escala de médicos do mini-hospital. “Posso fechar a escala de médicos com um mês de antecedência, mas com certeza sofrerá alterações”.
Medicamentos
No dia 30 de novembro deste ano, a atual gestão de Toledo abriu uma licitação para a compra de 343 itens de medicamentos. Devido a burocracia do órgão público, próximo a 150 itens deu deserto ou frustrado. Além que, os medicamentos comprados estarão disponíveis para a Secretaria de Saúde entre os dias 20 e 30 de janeiro do próximo ano.
O integrante do grupo da saúde da equipe de transição do prefeito eleito Beto Lunitti, Edson Simionato, lembra que segundo o contrato as empresas que ganharam as licitações tem 30 dias para entregar os medicamentos à Secretaria. “Isto significa que os medicamentos licitados estarão disponíveis para o usuário no final de janeiro e início de fevereiro. E pior os que deram frustrados ou desertos, a secretária vai assinar a solicitação de compra nesta quarta-feira (12). Diante disso, provavelmente o registro de preço aconteça na segunda semana de janeiro”.
A secretária de saúde declarou que o tempo do processo não depende da Secretaria. “É preciso assinar os contratos e dialogar com a empresa para que a entrega do lote seja antecipada. É uma situação que dever ser verificada. Pode antecipar o lote ou não”.
Simionato ainda declarou que a equipe de transição está fazendo um levantamento dos medicamentos que deram desertos. “Nós estamos diagnosticando que a maioria é de uso no mini hospital. Por exemplo: o amiodarona. Se um cidadão chegar no hospital com suspeita de infarte, o amiodarona é o primeiro medicamento solicitado pelo profissional a enfermeira e este remédio – provavelmente - estará em falta até o dia 15 de janeiro do próximo ano”.

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