Rose conta que já concedeu entrevista na imprensa, debateu o assunto na comunidade e até nas redes sociais, mas segundo ela, ninguém toma uma providência. Rose relata que o lixo está localizado próximo a sua residência, entre as ruas Piratini e Luis Armando Arrosi, próximo a uma creche. E para piorar a situação, ela conta que as pessoas que jogam estes lixos não residem no bairro. “Fui informada que o local é uma área de preservação ambiental, porém já procurei diversos órgãos e nunca é feito nada”.
Rose solicita providências sobre o caso. “Gostaria que as pessoas não voltassem a jogar seus lixos no local. Alguns inclusive são recicláveis, nem deveriam estar ali. O local deve ser usado de uma forma útil para todos os moradores e, principalmente, para as crianças, já que o local é próximo de uma creche”.
A moradora conta que já procurou todos os setores responsáveis, mas até agora ninguém tomou nenhuma providência. “De nada adianta eu cuidar do meu quintal se próximo tem um criadouro de mosquitos. É essa a minha luta a quase um mês. Nunca ninguém se responsabiliza pela fiscalização. Hoje, uma pessoa me garantiu que iria pessoalmente tomar providências, vou aguardar. As vezes, eu me sinto um soldado solitário, porque todas as minhas tentativas de mudanças foram em vão”.
A Casa de Notícias tentou conversar com o secretário do meio ambiente, Vilson André da Silva, mas não obteve êxito. No Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Ademar Fernando Peiter (chefe substituto) disse que a moradora deve comunicar a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e denunciar o caso no IAP para que os profissionais façam a fiscalização do local. “Diariamente, o IAP recebe muitas denúncias e os técnicos realizam as vistorias de acordo com a demanda”.
**Para pensar**
Enquanto, a população e os órgãos competentes não despertarem de que todos viajam em um mesmo barco, a dengue e outros males irão se proliferar. A dengue é doença de um povo que não cuida da limpeza e de órgãos públicos que não tomam as medidas cabíveis. Cada um poderá resolver o seu problema se procurar a solução para todos. A cidadã, Rose Nunes, está tentando buscar uma solução. Diariamente, ela faz a sua parte. Cabe os demais seguirem o seu exemplo.
AMBIENTE
Sujeira e lixo podem trazer riscos à saúde. Locais podem propiciar a proliferação do mosquito da dengue
Muitas pessoas decidem deixar para trás o que não serve mais. Com isso, elas se desfazem de alguns materiais, como caixas de leite, papelões, garrafas, parte de computadores, tapetes, entre outros. O problema é que a população dá um destino incorreto a estes materiais: o meio ambiente. Por muitas vezes, o local é uma área de preservação permanente ou até mesmo pode ser favorável a proliferação do mosquito da dengue Aedes Aegypti. O último resultado do LIRA em Toledo mostrou uma infestação predial de 5,8%, a qual superou o status de situação de alerta (3,5%) e passou para alto risco de surto de dengue. Diante disso, a população deve mudar os seus procedimentos de higiene. Da mesma forma, que os órgãos públicos devem estabelecer políticas de higiene e saúde serem contínuas. A cabeleireira, Rose Nunes, tenta alertar as autoridades e a comunidade em geral para a desova de lixo próximo de sua residência. Quase um mês se passou e até hoje nada foi feito.
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