Mario lembra de visita feita há cerca de dois meses a Brasília, quando uma comitiva de líderes do Oeste e o secretário de Estado de Logística e Infraestrutura, José Richa Filho, esteve em audiência com a diretora de Infraestrutura Aeroportuária Civil da Anac, Fabiana Todesco. Lá, eles foram informados de que a Agência Nacional de Aviação Civil estava elaborando um plano que analisaria as características e potenciais regionais, ficando então confirmada essa visão de necessidade de investimentos no setor aeroviário da região.
No pacote de melhorias anunciado por Dilma, caberá ao Paraná a cifra de R$ 345 milhões para 15 aeroportos. A média de investimentos a cada um seria então de R$ 20 milhões, mas o presidente da Caciopar diz ainda não ter a informação se os dois do Oeste receberão esse montante. “De qualquer forma, mesmo considerando cifra de R$ 40 milhões, imaginar que um investimento dessa proporção inviabilize o projeto do Aeroporto Regional é ter uma visão estratégica míope em relação às necessidades estruturais da região”.
Investimentos dessa magnitude em infraestutura, que melhora a logística, que diversifica modais, segundo Mario César Costenaro, estão longe de ser o retorno que o Oeste merece em razão do que produz e também distante do necessário para dotá-lo de infraestrutura competitiva que é a base de consolidação dos 50 municípios da região. O presidente da Caciopar lembra que em regiões metropolitanas somas muito maiores são aplicadas em obras que não têm o alcance coletivo que um aeroporto proporciona. Somente o viaduto estaiado sobre a avenida das Torres, em Curitiba, exige R$ 94 milhões para ser executado.
Necessário
Costenaro informa que investir nesses aeroportos é necessário e atende a uma demanda imediata, mas não dotarão o Oeste de uma estrutura aeroviária do porte que ela necessita e merece. “Fica claro também que não há como incluir investimentos no Aeroporto Regional se ainda não existe uma área de terra regularizada nem mesmo a formalização/constituição dessa obra, ou pelo menos determinações de que serão destinados recursos para sua efetivação. Essas são tarefas que partem uma do governo estadual e outra do governo federal”.
O presidente da Caciopar acredita ainda que um outro bom caminho seria analisar a proposta da Amop (Associação de Municípios do Oeste do Paraná), de canalizar os recursos anunciados pelo governo federal para as duas cidades – Cascavel e Toledo – para o Aeroporto Regional e se dispõe a participar de processo de discussão neste sentido.
Da Assessoria
GERAL
Dinheiro a atuais não inviabiliza, mas fortalece luta pelo Aeroporto Regional
O recente anúncio da presidente Dilma Rousseff de investimento de R$ 7,6 bilhões em 270 aeroportos pelo Brasil, entre eles os de Cascavel e de Toledo, não inviabiliza a luta pelo Aeroporto Regional do Oeste. Pelo contrário, informa o presidente da Caciopar, Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná, Mario César Costenaro. “O anúncio desses investimentos é uma confirmação, pelo governo federal, de que a região tem potencial e apresenta demanda para o transporte aéreo”.
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