Conforme a economista, Crislaine, algumas pesquisas divulgadas apontam que o brasileiro cai cada vez mais na inadimplência. Em Toledo, aproximadamente 22% da população economicamente ativa possui o nome registrado no SPC, ou seja, a quatro pessoas, uma está inadimplente na cidade. Com isso, mais de R$ 15 milhões deixaram de circular nos últimos anos na economia do Município.
A profissional orienta que o cidadão que tiver alguma dívida ou que já esteja inadimplente que a quite e, posteriormente, destine parte do recurso para as compras de natal ou com viagens. A economista ainda alerta que se a pessoa não tiver nenhuma dívida que antes das compras procure calcular os gastos iniciais do próximo ano e reserve o recurso. “São gastos pontuais, como quitação de diversos impostos, compra de material escolar, uniforme, entre outros”.
Crislaine lembra que a população – segundo pesquisas – opta por efetuar o pagamento de suas contas, já que a maioria das despesas dos brasileiros está relacionada ao cartão de crédito ou cheque especial. A economista destaca que não é compensável o cidadão preferir poupar do que quitar a dívida. “É preferível quitar a dívida do cartão e do cheque, porque os juros são altos e pode prejudicar a família”.
De maneira geral – conforme Crislaine – o décimo terceiro é representativo para a economia, ele pode trazer um potencial de consumo, principalmente nesta época. Segundo ela, a previsão no aumento das vendas chega a 10% ou mais dependendo do perfil econômico de cada cidade e das famílias.
A economista reafirma que a dívida pode prejudicar a família e também a sociedade, pois é ela que pode reduzir o potencial de consumo. “O consumo no natal tem se mantido, mesmo as pessoas pagando as dívidas e colocando uma parte na poupança, eles ainda gastam e fazem as compras de natal, nem que seja uma lembrança”.
No domingo (23), o comércio de Toledo está aberto até às 18h. Nesta segunda-feira (24) – véspera de natal – o atendimento é a partir das 9h com fechamento previsto para às 16h.
GERAL
Economista alerta para o excesso de dívidas de fim de ano.Cerca de 22% da população de Toledo está inadimplente
No final de ano, o encantamento com a decoração de Natal e os presentes para as pessoas queridas é uma perdição para quem tem dificuldade de se controlar diante das vitrines. O problema das compras é gastar mais do que se tem e ter que administrar as contas depois das festas. É sempre bom lembrar de que o começo do ano é a época mais tensa para o orçamento das famílias, pois há despesas como IPVA, IPTU, matrículas e materiais escolares. Para o comerciante vale tudo para conquistar o cliente, desde descontos até parcelamentos especiais que podem vencer no próximo ano. É uma tentação, mas a economista, Crislaine Colla, alerta para a compra consciente e orienta que a população quite suas dívidas antes de fazer outras. A economista comenta que os trabalhadores – em sua maioria – aguardaram pagamento do 13º salário. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) cerca de R$ 130 bilhões foram injetados na economia com os gastos do décimo terceiro, o que representa em média 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Para a profissional, o décimo gera um impacto positivo na economia da cidade, seja na realização de novas compras ou na quitação das antigas.
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