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SAÚDE

Promover atendimento preventivo é realmente oferecer saúde a população, afirma o secretário de saúde, Edson Simionato

A sabedoria popular diz que “prevenir é melhor do que remediar” e a chamada medicina preventiva e social comprova cientificamente a afirmação. Qualquer pessoa pode e deve procurar a prevenção, não importando idade ou condição de saúde. Implantar a saúde preventiva em Toledo faz parte do Plano de Governo do prefeito Beto Lunitti e do seu vice Adelar Holsbach (Pelanka). Mas antes, o secretário de saúde, Edson Simionato, relata que a saúde (como um todo) precisa ser reorganizada. “Não é possível fazer a saúde preventiva se a Unidade Básica de Saúde não estiver organizada. Promover atendimento preventivo é realmente oferecer saúde a população”.

02/01/2013 - 16:27


O levantamento da Central de Especialidades - realizada no ano passado – aponta que os atendimentos especializados na área de saúde em Toledo tiveram um crescimento de 279,32%. Em 2011 foram atendidos 19.403 pacientes. Em 2012, o número cresceu para 54.198 consultas especializadas. Simionato afirma que aumentar o número de atendimentos não significa (necessariamente) fazer saúde. “Fazer saúde é também atender pessoa que não está doente. O nosso objetivo é reorganizar o sistema para atender as pessoas que estão acometidas com algum problema de saúde e, na sequência, oferecer o atendimento preventivo para a população”.
O secretário de saúde enfatiza que a saúde de Toledo está doente. “Ela necessita de tratamento. Assim como um paciente, ela não vai receber única dose de um medicamento, mas sim, a saúde precisa ser tratada com doses homeopáticas. Não existe mecanismo que mude uma situação imediata. A mudança será lenta e gradativa. Nós temos a clareza dos nossos objetivos e metas”.
Simionato exemplifica que os problemas enfrentados no Mini-Hospital é o espelho de uma má gestão nas Unidades Básicas de Saúde. “Enquanto, não fizermos a nova reestruturação ainda enfrentaremos situações de muitas pessoas em filas aguardando por atendimento”.
Ele salienta que em qualquer Município em que a saúde pública tenha a sua resposta na Unidade Básica a condição de atendimento da população é melhor. “Esta é a nossa meta e o nosso primeiro objetivo é acender a luz no fim do túnel para o servidor público. Ele precisa acreditar nesta mudança. A primeira ação é o convencimento e o engajamento do servidor público, porque é ele que está na Unidade, é ele o para-choque da Secretaria Municipal de Saúde”.
Segundo Simionato, os servidores da saúde precisam participar de uma educação permanente, porque eles são capacitados em suas formações acadêmicas. “É preciso dialogar com os servidores para que tenham o entendimento da necessidade de mudança e que o atendimento a população seja mais humanizado e qualificado na atenção básica de saúde”.
Conforme o secretário de saúde de Toledo, Edson Simionato, por determinação do prefeito Beto Lunitti está sendo elaborado o primeiro diagnóstico da situação das Unidades Básicas de Saúde. “Iremos analisar a estrutura das unidades, a demanda de profissionais, entre outros fatores. Nós temos a noção de que enfrentaremos o problema do limite prudencial da folha, para isso, iremos reorganizar o sistema e, neste primeiro momento faremos a contratação de médicos que forem apontados como falta no diagnóstico ou na especialidade em que a população mais aguarda por atendimento”.
Simionato pede que a população tenha paciência e confie na nova gestão. “Não conseguiremos resolver os problemas de saúde por decreto. A necessidade de reorganizar leva certo tempo e necessitamos deste tempo para colocar a casa em ordem e a compreensão da população é fundamental neste momento”.

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