De acordo com a nutricionista, Sofia Sesti, este tipo de dieta faz com que se perca peso em pouco tempo, porém, os benefícios em curto prazo não compensam os prejuízos à saúde cardiovascular. “Quando deixamos de ingerir alimentos que contenham carboidratos, nós promovemos um desequilíbrio do organismo”, observa. “Dessa forma, algumas funções vitais que não possuem mais esta substância como fonte energética, passam a sobrecarregar outras atividades do corpo, para tentar manter o equilíbrio”, explica a nutricionista.
Sintomas
Os carboidratos têm papel importante na produção de energia. A substância serve também como fonte de glicose. Sem ela, é comum a sensação de fraqueza e cansaço, que pode resultar na hipoglicemia: falta de açúcar no sangue. Queda de cabelo e unhas quebradiças também são sintomas. “A geração de energia acaba sendo feita através das proteínas musculares, contribuindo para enfraquecimento e flacidez dos mesmos. Esse fato resulta em aparente perda de peso, porém o que se perde é massa magra”, explica.
O que fazer
Os carboidratos são encontrados nos pães, batatas, mandioca, milho, arroz, trigo, centeio, cereais matinais, doces e açúcares, além dos derivados das massas e farinhas. Segundo Sofia, esse é normalmente o primeiro grupo de alimentos que as mulheres deixam de comer, mas, esta é uma atitude equivocada. “É importante evitar os carboidratos que não agregam valor nutricional à dieta, como os doces, adição de açúcar em líquidos e refrigerantes”, observa. “Preferindo os carboidratos integrais como o arroz, a farinha e derivados, conseguimos garantir energia, aumentar a saciedade e perder peso, desde que com moderação”, finaliza.
Da Assessoria
SAÚDE
Nutricionista alerta para dietas com restrição de carboidratos
Na luta contra o excesso de peso, muitas mulheres recorrem às dietas que prometem a redução das medidas em um curto período. Este tipo de alimentação requer atenção aos prejuízos causados à saúde, principalmente para o coração das mulheres. Segundo um estudo realizado por pesquisadores na Suécia e publicado na revista British Medical Journal (BMJ), em 2012, o consumo de muita proteína e pouco carboidrato - como aconselham muitas dietas - aumentam o risco de doenças cardiovasculares. Os resultados mostraram que as mulheres que consumiam menos carboidrato e mais proteína apresentaram um risco de até 60% mais chances de sofrer uma doença cardiovascular.
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