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GERAL

Comunidade discute a eficiência da tolerância de quinze minutos do EstaR

Aprovada no ano passado pela Câmara de Vereadores, a tolerância de quinze minutos do Estacionamento Regulamentado em Toledo (EstaR) para os veículos estacionados na área de central foi discutida na segunda-feira (21) durante a audiência pública. O prefeito Beto Lunitti e o vice Adelar Holsbach ‘Pelanka’ cumpriram com uma promessa de campanha e paralisaram o serviço em janeiro. Para eles é preciso discutir mudança com a sociedade para melhorar o serviço. Na audiência alguns participantes posicionaram-se contrários e outros favoráveis. O secretário de Segurança e Trânsito, Paulo dos Santos, acredita que a tolerância pode dificultar a fiscalização da rotatividade das vagas. Ele justifica devido ao baixo número de agentes de trânsito.

22/01/2013 - 15:38


O presidente da Acit, Edésio Reichert, lembrou que a associação promoveu um debate sobre o EstaR e os empresários que sugeriram a implantação de um tempo de tolerância. “Em nosso debate foi sugerido 10 minutos ao invés de 15 minutos. O agente não deve ser controlador da tolerância. Esta é uma ideia equivocada, porque quem deve ser o agente de tolerância é o dono do carro. A administração pode criar tickets de 15 minutos, caso o proprietário não coloque o papel no carro, o agente deve multar. Assim, acredito que criaremos a rotatividade dos veículos”.
O secretário da Fazenda, Neuroci Frizzo, disse que é um defensor da tolerância e afirmou que na proposta do governo atual não se pensa em acabar com o EstaR. “Não podemos admitir que uma pessoa vá a um comércio para entregar um documento e pague o EstaR. Devemos é acabar com as pessoas que ficam o dia inteiro usando um local público e dificulta a rotatividade no centro”.
Frizzo concorda com a ideia de Reichert em distribuir tickets de tempo de tolerância “Nós podemos entre fevereiro ou março ter distribuído para os Municípes tickets que o motorista preencha informando a placa e o horário e se não colocar o agente deve multá-lo”.
O vereador, Rogério Massing, é contrário a tolerância de tempo. Para ele, o uso do cartão do EstaR está relacionado a educação do condutor. “O EstaR precisa resolver o problema dos comerciantes. Ele precisa auxiliar na rotatividade no centro. A Acit neste momento é ponto fundamental no debate. Vale a pena fazer a discussão, pois precisamos chegar a um denominador, mas ainda acho que é uma questão de consciência do cidadão”.
Para o vereador, Vagner Delabio, o EstaR trouxe melhorias para encontrar locais para estacionar na cidade, mas sempre foi uma reivindicação de que houvesse um período de tolerância. “Durante todo o tempo que teve o EstaR nunca se falou em tolerância. Questiono o por quê foi implantado no último mês de gestão do antigo prefeito? Chego a pensar que foi para confundir a próximo gestão que deveria resolver este problema. Acho que a decisão de não cobrar o EstaR neste mês foi uma atitude inteligente, pois devemos discutir o assunto com a sociedade”.

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