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Caciopar pede cautela na questão indígena

A exemplo de outros organismos regionais, a Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná) manifesta preocupação quanto à questão indígena que se apresenta no Extremo-Oeste da região – Guairá e Terra Roxa. Em ofício endereçado a líderes de vários setores, e também à Funai (Fundação Nacional do Índio) e ao governo, a Caciopar pede cautela na solução de um tema delicado.

13/02/2013 - 14:44


A Caciopar abre o documento informando que um tema em particular preocupa a sociedade organizada do Oeste do Paraná nos últimos meses. Trata-se do iminente risco de um conflito envolvendo indígenas e donos de área agrícolas principalmente na região dos municípios de Guaíra e Terra Roxa, no Extremo-Oeste do Estado.
A ocupação de áreas particulares, a demora no processo de demarcação e da regularização de aldeias e as condições de dificuldades que famílias indígenas estariam enfrentando, inclusive com escassez de água potável e de alimentos, compõem um clima nada saudável para um debate tão importante, ressalta a coordenadoria, reconhecendo que essa é uma questão que precisa ser enfrentada.
O presidente da Caciopar, Mario César Costenaro, informa que a coordenadoria e associações comerciais da região acompanham a sucessão de acontecimentos com apreensão. “O tema é verdadeiramente delicado, mas nada justifica chegar ao ponto de um iminente risco de violência. O que a sociedade organizada espera, e se coloca à disposição para ajudar no que for preciso, é que o tema seja conduzido com coesão, discernimento e, principalmente, com bom-senso. Aquele que é verdadeiramente dono da terra, paga e a documenta, não pode ter prejuízos, nem aquele que busca por um direito que verdadeiramente o assiste”.
Diante disso, conforme Costenaro, o que se quer, tanto dos líderes e comunidades indígenas e dos proprietários de terra que se dizem prejudicados, sempre com a correta mediação dos órgãos competentes, é que o assunto seja tratado sem radicalismos e pelo caminho do diálogo. Neste contexto, cabe ao governo também agir de forma firme, justa, rápida e por um entendimento que seja razoável a todos.

Da Assessoria

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