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SAÚDE

Por problemas estruturais, UBS’s de Toledo não são resolutivas.População busca por atendimento no mini-hospital, afirma Simionato

Os problemas de falta de médicos e estruturais nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Toledo não são novidades para a população. Nos últimos dias, as fortes chuvas registradas na cidade prejudicaram ainda mais o atendimento ao público, já que em cada dez prédios pelo menos sete apresentam goteiras ou outros tipos de irregularidades. Com isso, muitos moradores buscam por atendimento no mini-hospital. Desta forma, o sistema fica sobrecarregado e causa demora na consulta, entre outros fatores. O secretário de saúde, Edson Simionato, afirma que atualmente as UBS’s não resolvem os problemas das pessoas e, por isso, elas buscam atendimento no mini-hospital. “As unidades devem ser resolutivas. Quando as UBS’s começarem a resolver os problemas das pessoas, a credibilidade será estabelecida e haverá a diminuição de atendimentos no mini de casos que não são urgência/emergência”.

14/02/2013 - 16:05


O secretário de saúde, Edson Simionato, alerta que não é possível fazer uma correção total na saúde de Toledo em apenas 50 dias já que existe uma desorganização no serviço de anos anteriores. “Hoje temos encaminhamentos equivocados. Por exemplo: um médico de uma UBS emitiu um encaminhamento para dermatologista. No entanto, eu não consegui ler o encaminhamento do profissional, o que deveria ser algo básico e ele não diz o motivo que o paciente deve buscar por este atendimento. A ideia é informatizar o sistema e o médico também deverá justificar o encaminhamento”. Ele declara que o processo passará por uma reorganização nos próximos meses.
Ele pondera que este e outros tipos de problemas encontrados nas UBS’s, como falta de profissionais, protocolo de atendimento, enfim refletem no atendimento no mini-hospital. “No mini-hospital temos a necessidade de contratação de mais profissionais. A Secretaria está fazendo um levantamento para novas contratações de médicos nos próximos dias para reorganizar o sistema”.
Simionato destaca que o motivo que os médicos deixaram de atuar em Toledo no ano passado é por falta de estrutura. Contudo, a justificativa apresentada pela administração anterior foi porque os profissionais buscavam por melhores salários em outros centros. “Qual o profissional que vai cursar medicina e depois querer trabalhar em uma UBS que chove dentro? Em Toledo isto é inadmissível, mas infelizmente em 16 anos nada foi feito”.
O secretário salienta que no mês passado o Município inscreveu-se no Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) solicitando oito profissionais para atuarem nas UBS's. “Se coloco profissional na Unidade, começo reorganizar o sistema e diminuo as demandas do mini”.
Estrutura
Outro fator apresentado por Simionato é o problema estrutural das unidades. Ele conta que um enfermeiro - do Posto de Saúde do Jardim Panorama residente em Cascavel, mas trabalha em Toledo desde o início do segundo semestre do ano passado – o informou que nos primeiros 60 dias na unidade não pode atuar, porque ela estava em reforma. “A administração anterior fez a reforma, mas hoje com menos de seis meses chove dentro”.
Simionato declara que a Secretaria está elaborando um processo de planejamento para trazer soluções a saúde de Toledo.

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