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SAÚDE

Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo serve como alerta para os novos rigores da Lei Seca

No dia 18 de fevereiro é celebrado o Combate Nacional ao Álcool. A data – que serve como alerta para os cuidados com a saúde – tem como aliada, os novos parâmetros da Lei Seca. Em vigor no Brasil desde o dia 30 de janeiro, a Lei proíbe conduzir um automóvel sob o efeito do álcool, que aponte marca igual ou superior a 0,05 miligramas da substância por litro de ar, a partir do teste do bafômetro. A quantidade é equivalente a menos de um copo de 250 mililitros de cerveja.

15/02/2013 - 13:25


Segundo Luciano Sponchiado, médico proctologista cooperado à Unimed Costa Oeste, cerca de 90% do álcool é absorvido na primeira hora e o organismo leva até oito para a eliminação. “Leva aproximadamente uma hora para o fígado metabolizar um copo de vinho, por exemplo, e não há nada que se possa fazer para acelerar esse processo”, observa.
Efeitos
O álcool estimula os neurônios a liberarem uma quantidade extra de Serotonina, o que resulta em euforia e desinibição. A sua ingestão em excesso afeta a saúde dos órgãos vitais, como fígado, coração e estômago. Já o uso constante de bebidas alcoólicas pode causar doenças como o câncer na língua, boca e vesícula biliar. A hepatite e a cirrose também são consequências do vício.
Ressaca
A intoxicação causada pelo excesso do álcool no organismo resulta na chamada “ressaca”. Entre seis e oito horas após a ingestão, o processo tem início e pode durar até um dia. Segundo Sponchiado, o tipo de bebida, a quantidade e o intervalo de consumo influenciam nos efeitos colaterais. “Com o aumento da pressão arterial e a diminuição do açúcar no sangue, sintomas como dores de cabeça, tonturas e enjoos são comuns”, explica. ”A confusão mental, gera ansiedade, vergonha e arrependimento”, complementa o médico.
Controle
O alcoolismo pode ser controlado por meio de programas de desintoxicação, medicação e acompanhamento psiquiátrico. “Grupos de ajuda também auxiliam positivamente no tratamento dos dependentes”, recomenda. “O apoio da família e de pessoas próximas é fundamental para a recuperação”, finaliza.

Da Assessoria

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