Gregório destacou que a atividade gastronômica pode estar ameaçada com a construção do restaurante popular no centro da cidade. “Os proprietários estão preocupados com esta situação, principalmente os funcionários, pois se alguns estabelecimentos tiverem que fechar suas portas, a situação compromete muitas famílias”.
O diretor do restaurante Filezão, Edemir Baierle, afirmou que muitas pessoas que visitavam o Município – em anos anteriores - eram levadas em seus estabelecimentos para fazerem a refeição. Atualmente isto mudou. Ele contou que estas pessoas são convidadas a conhecer a refeição do restaurante popular. “Muitas pessoas deveriam almoçar em restaurantes privados e não no popular”.
Gregório lembrou que durante a campanha o assunto foi debatido com os dois candidatos a prefeito de Toledo e ambos assumiram o compromisso de debater o tema com a classe após as eleições. “Neste ano, nos reunimos com o prefeito, Beto Lunitti e ele disse que a ideia será amadurecida. Também disse que buscaria uma solução que agradaria a todos. Contudo, a indicação da vereadora foi uma surpresa”.
Ele acrescenta que manterá diálogo com os demais colegas para buscarem meios para sensibilizar a população (que não necessita deste benefício). “Queria aproveitar a oportunidade para alertar a comunidade: Muitas pessoas de outros Municípios almoçam nos restaurantes populares de Toledo e quem paga a diferença? Toledo. É do bolso do Município que a diferença é tirada. É uma concorrência desleal com o nosso ramo em Toledo. Queremos achar uma solução que seja ideal para todos”.
GERAL
Não somos contra a construção de restaurantes populares, e sim, a forma como é gerenciado, afirmam empresários que buscam a regulamentação do sistema
A discussão da construção de um restaurante popular no centro da cidade mobilizou empresários do setor que acompanharam o debate na noite de segunda-feira (18), no auditório da Câmara de Vereadores. O proprietário do restaurante Gregório, Niulton Gregório, relatou que a principal preocupação do setor está relacionada a gestão do sistema. Ele destacou que os empresários são favoráveis a construção de novos restaurantes populares, desde que haja moralização. “Prioritariamente, o espaço deve ser usado por pessoas carentes e, atualmente, não é isto que acontece em Toledo. Muitas pessoas não necessitam do benefício, mas utilizam o local. Queremos restaurantes populares para o cidadão que necessita deste serviço”.
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