O superintendente da CAST, Júlio Caetano Perondi, explica que a CAST se mantém com recursos dos descontos da folha de pagamento dos servidores no percentual de 6% e mais 4% relativos à parte patronal, que é sobre a folha de vencimento. Com isso, os servidores podem receber atendimento de diversos prestadores de serviços. “O atendimento é bom, aceito e bem quisto pelos servidores. No entanto, com o aumento dos servidores e automaticamente os dependentes isto foi acarretando uma situação que está ficando insustentável, porém não significa que a CAST passa por dificuldades, pois os pagamentos dos fornecedores estão todos em dia”.
Perondi afirma que sua função é produzir uma reestruturação no sistema e o assunto está sendo debatido pela comissão. Ele relata que uma reunião já aconteceu nesta semana. “No encontro, o grupo definiu uma tabela de valores para os dependentes dos servidores. Ela é semelhante ao de empresa tradicional que oferece planos de saúde a população. A diferença de uma tabela para outra é o valor de investimento feito pelo servidor. A tabela da CAST tem valores menores, com uma diminuição de mais de 50%”.
O profissional reafirma que a tabela não é definitiva, mas que a princípio os valores para cada dependente iriam variar conforme a faixa etária. Ele exemplifica que para um dependente com idade entre 0 a 18 anos, o custo para o servidor seria de R$ 25. Já os maiores de 59 anos o investimento é de R$ 201. “Ressalto comparando esta tabela com outros planos estamos com valores baixos”.
Ele lembra que após a formatação da tabela, ela será encaminhada aos Poderes Executivo e Legislativo. “A Comissão está constituída para buscar formas e discutir sugestões. Precisamos com urgência acertar a situação com os dependentes. É época de atualizar o sistema”.
O superintendente da CAST salienta que a reformulação ainda pode prevê a possibilidade do dependente opta por não participar do plano. “O servidor titular irá informar se deseja ter dependente ou não. Se optar por ter dependentes terá que pagar pelo benefício. O dependente irá permanecer se querer, uma questão importante e básica”.
Outro ponto que pode ser alterado na CAST é o período de carência. Atualmente, ele é de seis meses para os servidores que ingressam no serviço público. Perondi explica que existe a possibilidade de eliminar a carência para aquele servidor que possui um plano de saúde maior que dois anos. “Este ainda não é um ponto definitivo. Precisa ser discutido pela comissão”.
Perondi destaca que os benefícios proporcionados pela CAST equivalem aos de outros planos, pois ela oferece atendimento odontológico e outros não.
A próxima reunião da Comissão está marcada o dia 26 de fevereiro, terça-feira. No encontro, o grupo vai finalizar as atualizações da CAST.
SAÚDE
CAST: Servidores podem passar a pagar para seus dependentes. Comissão discute atualizações do sistema
Atualmente, a Caixa de Assistência dos Servidores de Toledo (CAST) viabiliza assistência à saúde de aproximadamente 3.184 servidores e 4.320 dependentes. Os profissionais investem entre R$ 40 a R$ 718, dependendo do piso salarial de cada um. Nos últimos anos, a CAST deveria possuí uma margem de 30% de recursos para garantir tranquilidade aos segurados. No entanto, isto não acontece nos dias atuais. Diante disso, uma comissão está analisando a situação da CAST e promovendo novas ações, como a instituição de uma tabela de pagamento para os dependentes, de acordo com a faixa etária. Atualmente, o servidor não paga por nenhum dependente. Além de alterações nas Leis que a regem, já que a instituição foi criada em 1992.
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