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GERAL

Farmácia de Manipulação proporciona economia ao município

A Farmácia de Manipulação, implantada pelo município de Toledo em 2006, está proporcionando uma economia expressiva ao município na compra de medicamentos de uso contínuo. A farmácia funciona junto à Farmácia Escola, onde são entregues medicamentos básicos a pacientes atendidos pelo sistema público de saúde, conforme receituário definido pelo Ministério da Saúde.

 


08/02/2011 - 14:53


Somente em 2010, o município deixou de gastar R$ 482 mil na compra de medicamentos em relação aos remédios de referência (fornecido pelos laboratórios). A cifra é a diferença entre o custo dos medicamentos fornecidos, que totalizariam R$ 520 mil na compra dos remédios, e o custo da compra da matéria-prima para manipulação, no valor de R$ 38 mil.

“A Farmácia de Manipulação foi uma ideia inteligente que permitiu reduzir os custos dos remédios e levar mais saúde à população. Através deste programa, mais pessoas receberam os medicamentos com um custo menor pelo município”, destacou o prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato. Pela proposta, o município adquiriu os materiais e equipamentos para a implantação da Farmácia de Manipulação e contratou os recursos humanos necessários. Com isso, o município teve capacidade de produzir os medicamentos, reduzindo assim os seus custos na aquisição destes remédios.

Além disso, houve uma melhoria na qualidade do atendimento de pacientes crônicos, através da inclusão de medicamentos não existentes na rede básica de saúde, e ampliação do número de pessoas beneficiadas.

Entre os medicamentos produzidos estão de uso contínuo para tratamento de hipertensão, osteoporose, diabetes, colesterol, entre outros, seguindo receituário médico. “O paciente nos traz a receita e produzimos o medicamento de acordo com as especificações médicas”, explica a diretora do Departamento de Farmácias, Adriane Monteiro Santana. Segundo ela, a aceitação é excelente. “Não temos queixas com relação à qualidade dos medicamentos manipulados fornecidos. Os produtos manipulados são idênticos aos fornecidos pelos laboratórios”, frisa ela. A maior produção neste ano foi de um medicamento utilizado para tratamento da osteoporose, um medicamento caro e que não dispõe de genérico no mercado. O medicamento é manipulado e entregue ao paciente em dois a três dias, dependendo da solicitação.

“Não temos recebido reclamações e isso nos deixa muito satisfeitos. Nossa matéria-prima é de qualidade, certificada pelo Ministério da Saúde, e tomamos todos os cuidados para a produção do medicamento conforme receita médica”, frisa ela.

Na Farmácia de Manipulação são produzidas cerca de 56 mil cápsulas por mês e atendidos em média cerca de 715 pacientes por mês. Para o funcionamento, a Farmácia de Manipulação conta com uma estrutura de pessoal que inclui um farmacêutico responsável, dois funcionários e três estagiários do curso de Farmácia. A unidade funciona junto com a Farmácia Escola, que fornece medicamentos gratuitos da rede básica de saúde.

Para este ano, explica Adriane, a meta é incluir novos medicamentos, não previstos na rede básica de saúde e que tem um custo elevado, ampliando os benefícios para a população que não tem condições de comprar estes remédios. “Queremos manipular e fornecer medicamentos de uso contínuo, mais caros, e que não estão disponíveis na rede básica de saúde”, ressalta.

Além disso, outra meta é investir na manipulação de medicamentos fitoterápicos, dentro de uma nova proposta de trabalho defendida pelo Ministério de Saúde de inclusão destes medicamentos no tratamento de doenças. O município pretende adquirir estas matérias-primas e passar a produzir também fitoterápicos para o tratamento de diversas doenças. Para a diretora do Departamento de Farmácias, os investimentos feitos na implantação da Farmácia de Manipulação, com a organização da estrutura física, compra de equipamentos e contratação de pessoal estão trazendo resultados muito positivos, com a economia na compra de medicamentos, ampliação no número de atendimentos e maior agilidade no fornecimento de medicamentos. Somente no caso da osteoporose, acrescenta ela, se não fosse a Farmácia de Manipulação, os pacientes ficariam sem receber o medicamento, que não está disponível na rede básica.

 

Da Assessoria - Toledo

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