Prontos para ser colhidos, os grãos aguardam no pé uma trégua de pelo menos dois ou três dias. Diferente do ano passado, quando nesta época cerca de 40% das plantações já haviam deixado o campo, desta vez somente 5% foram para os silos e armazéns. A explicação é simples. O ciclo atrasou por uma série de motivos. Entre eles o principal, as chuvas, hoje abundantes mas no momento do plantio, escassas,
Segundo o agrônomo, até o momento a qualidade dos grãos não foi afetada, mas a soma de fatores pode prejudicar a oleaginosa. “Se ainda chovesse e depois o sol aparecesse não seria tão ruim, mas chove e fica nublado, isso prejudica muito as lavouras”, comentou. “Neste momento o campo precisaria de um pouco de chuva paa o milho que já foi ou está sendo plantado, mas o que está sendo registrado supera esta necessidade”, prossegue.
Em milímetros
Em menos de nove dias, já choveu mais de metade da quantidade esperada para todo o mês de fevereiro. Segundo medição pluviométrica feita pela unidade local da Coamo, do dia 1º até ontem, terça-feira, já haviam sido registrados 84 milímetros, 30 deles somente nesta terça.
Como as chuvas devem se manter ao menos até amanhã, estes números devem sofrer alterações bastante expressivas até o final da semana, principalmente depois das ocorrências desta manhã, ainda não contabilizadas.
Menos calor
Estas condições climáticas têm ao menos servido para reduzir as temperaturas. Nos últimos dias os termômetros não chegaram nenhuma vez aos 30ºC. A mínima tem ficado na casa dos 20ºC e a máxima não supera os 29ºC.
O calor intenso volta no domingo, quando pode fazer novamente 32ºC sem chuvas.
Por Juliet Manfrin