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GERAL

Mais uma vez, vereadores debatem a viabilidade da construção e normatização dos restaurantes populares de Toledo

Após a indicação da vereadora Sueli Guerra para a viabilização de projeto de construção de restaurante popular no centro, os vereadores tornaram a debater o assunto na sessão de segunda-feira, dia 04 de fevereiro. Os edis: Sueli Guerra, Adriano Remonti e Rogério Massing solicitaram ao Executivo a viabilidade da construção de um restaurante popular no Jardim Porto Alegre. Na indicação 116/2013, os vereadores justificam o pedido explicando que muitos trabalhadores - que prestam serviços as empresas - residem em outros bairros ou distritos. Com isso, torna-se inviável o retorno para casa no horário de almoço.

05/03/2013 - 14:48


Segundo a vereadora, Sueli Guerra, muitas pessoas a questionaram se ela mudou o local da implantação do restaurante popular do centro para o Jardim Porto Alegre. Ela afirmou que não e informou que na próxima sessão (dia 11) a indicação para o centro será debatida novamente. “É um estudo que dará oportunidade aos empresários apresentarem a sua opinião”.
Apesar da prioridade ser a construção do restaurante universitário, o líder de governo, o vereador Ademar Dorfschmidt, acredita que deve avançar a discussão sobre a construção dos restaurantes populares. “É preciso fazer um estudo que beneficie os empresários e, principalmente, a população”. O vereador, Rogério Massing, acrescentou que ele e seus colegas precisam dar uma resposta aos moradores.
O vereador, Walmor Lodi, destacou a importância da realização de um estudo técnico do público que atua naquela região para analisar a real necessidade da construção do restaurante.
O vereador, Lúcio de Marchi, também defendeu o estudo. “Muitos trabalhadores levam sua refeição em marmitas e na hora do almoço a comida está fria. Por isso, os restaurantes foram implantados em bairros humildes. Sem dúvida são necessários critérios para atender a população”.
Ele acrescentou que o atual prefeito precisa ter responsabilidade e promover uma audiência pública para discutir o assunto. “Quem entra no governo precisa ter força de vontade e determinação que isto aconteça”.
O vereador, Ademar Dorfschmidt, respondeu a Lúcio de Marchi: “Você diz que o prefeito deve ter força de vontade para normatizar os restaurantes populares e o governo anterior que poderia ter feito, mas não o fez”. Ele acrescentou que a normatização dos restaurantes populares será debatida e, após isso, a decisão do assunto.
Em seu pronunciamento, o vereador, Vagner Delábio, disse que na última semana visitou o restaurante popular do Jardim Coopagro e presenciou veículos estacionados em frente do local com placas de Tupãssi, Curitiba, Marechal Cândido Rondon entre outros Municípios. “Não podemos brincar com dinheiro público. Realmente é importante realizar um estudo da viabilidade e sistematização. Afirmo que este modelo de gestão do sistema é inviável”.
De acordo com Delábio, em visitas a outras cidades constatou que muitas delas possuem regulamentação do uso do restaurante popular. “Em Toledo achou-se por bem não fazer. Hoje, se não for feita a regulamentação quem pagará o ônus é o prefeito. Que fique claro que as pessoas que vão aos restaurantes populares (que não tem o perfil para uso) tiram da boca de quem não consegue pagar”.
‘Estou em uma sinuca de bico’, está foi a afirmação do vereador, Tita Furlan, sobre a indicação. Ele disse que há poucos dias foi contrário a sugestão da construção do restaurante popular no centro e agora a discussão retornava, mas para o Jardim Porto Alegre. Furlan citou diversos decretos de outros Municípios que institui a quem se destina o restaurante popular. “Não posso admitir que o município não estabeleça um regramento para autorizar o uso”.
O vereador, Luís Fritzen, explicou que o projeto do restaurante popular aderido pelo Município possui a regulamentação conforme o sistema nacional, ou seja, o regramento é do governo federal. “É impossível impedir que um determinado cidadão não faça a refeição no restaurante popular. Se é para ter alguma regulamentação deve partir do governo federal”. O vereador exemplificou a situação citando o atendimento do SUS. “O SUS teve atender a todos, assim como o restaurante popular”. Fritzen também questionou a disponibilidade de área Municipal naquele bairro. “Se não tiver a área para colocar a disposição do governo federal, a administração terá que desapropriar algum local”.
O vereador, Neudi Mosconi, chamou a atenção para a aplicação dos recursos públicos e o limite prudencial da folha. “Ainda temos uma Upa para ser colocada em execução; cinco CMEIs que estão em finalização de obras e novos funcionários precisam ser contratados; há 28 professores faltando em sala de aula; falta de médico na Unidade Básica de Saúde do Jardim Europa, entre outras questões”.
Mosconi lembrou que a prioridade desta administração é a saúde e convocou os colegas para colaborarem na construção das prioridades deste governo. “Que as prioridades tragam benefícios a população. O restaurante popular é construído, mas como contratar novos funcionários? Neste momento não será possível contratar novos servidores para os restaurantes, pois a prioridade é a saúde e não tem como atender a demanda total”. Ele considera o estudo da construção do restaurante popular salutar. “Nós não podemos é criar uma falsa expectativa de restaurantes populares em Toledo neste momento”.

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