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SAÚDE

Projeto para climatizar almoxarifado central começa a ser estudo. Administração irá analisar custo-benefício da obra

O departamento de odontologia, no último quadrimestre de 2012, realizou 18.135 procedimentos, totalizando 61.555 no ano. Entretanto, a falta de medicamentos comprometeu a eficiência dos serviços da saúde bucal. Em janeiro, a atual gestão encontrou materiais sem condição de uso no almoxarifado central, ou seja, um dos produtos líquidos utilizados nos tratamentos de odontologia estava cristalizado. A causa? O acondicionamento incorreto do produto. O assunto ganhou repercussão. Inclusive, uma comitiva formada por vereadores e secretários visitou o local e diagnosticou que próximo das 10h a temperatura no local chega a 34º C, sendo que o máximo é 30º C. O medicamento foi recolhido para não oferecer nenhum risco à população. Diante disso, o diretor do almoxarifado central, Rodrigo Melonari, solicitou a Secretaria de Planejamento o projeto arquitetônico para analisar o espaço e climatizar o local. Melonari explica que está pesquisando empresas que elaboram projetos de climatização e instalam os equipamentos e, principalmente, qual o investimento necessário para a execução da obra.

08/03/2013 - 14:23


De acordo com o diretor do almoxarifado central, Rodrigo Melonari, antes de iniciar a readequação do espaço é necessário elaborar um projeto para a instalação de climatizadores (conforme as normas) e, principalmente analisar qual será o seu custo benefício. “É preciso discutir com o prefeito e os secretários um suposto projeto, ou seja, quais os tipos de equipamentos podem ser instalados no local; onde irá passar a tubulação, entre outros fatores”.
Com relação ao custo benefício, Melonari afirma que juntamente com as autoridades pretende avaliar a viabilidade destas modificações. “Se o grupo entender pela inviável a modificação, iremos dialogar sobre outras alternativas, como a construção de um novo local, mas com um projeto completo. Iremos discutir com cautela todas estas questões e verificar qual a alternativa mais benéfica as nossas necessidades e da população”.
Durante a última audiência pública da saúde, o secretário de saúde, Edson Simionato, reafirmou que o problema no almoxarifado central era crítico. Além da falta do material, o prejuízo da administração foi de aproximadamente R$ 4 mil. “Diante do orçamento do Município, o recurso perdido pode ser pequeno, mas é problemático para quem faz a gestão bucal”.
Na ocasião, o líder de governo na Câmara Municipal, o vereador Ademar Dorfschmidt, disse que estava preocupado com a qualidade dos demais medicamentos alocados no almoxarifado. “O medicamento está armazenado de forma inadequada é preciso climatizar aquele ambiente. Estão sendo adiados os tratamentos por falta de medicamento e as condições de lá estão equivocadas”.
O secretário de saúde, Edson Simionato, ainda enfatizou que a solução do problema da saúde pública não compete somente a ele, mas a cada conselheiro, vereador, servidor e cidadão. “É uma máxima fazer esta afirmação, contudo, a saúde pública de Toledo está na UTI. Não se cura um paciente de UTI aumentando a dose, ele deve ser dado na quantidade ideal, hora certa e a longo prazo. A saúde de Toledo respira com aparelhos”.
Em entrevistas, Simionato afirma que a Secretaria vai trabalhar de forma planejada e articulada. “Com muita parcimônia. Devemos ter calma e paciência. O almoxarifado deve passar por um processo de reforma e readequação”.

**Vistoria**
O presidente do Observatório Social de Toledo (OST), Cleber Lindino, lembrou que a equipe vistoriou o almoxarifado em março do ano passado. Na época, os técnicos diagnosticaram problemas na climatização do local, consideraram a estrutura pequena, problemas nas questões de segurança contra incêndio; no fluxo de funcionários entre outros fatores.
Lindino relata que na época o OST apresentou um ofício a administração, a qual se comprometeu em fazer as alterações, porém nada foi feito.
Ele ainda sugeriu que o Município ao lançar um edital acrescente um item chamado termo de referência, ou seja, a administração compra um objeto, no caso, o medicamento, e precisa explicar o motivo da quantidade. “Nenhum edital desde que surgiu o OST saiu com o termo de referência, porque isto faz parte do planejamento”.

Com informações da assessoria Toledo

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