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GERAL

A violência à mulher não é isolada. Ela é contra a família, diz Simone

Estudos mostram que a mulher não é a única vítima da violência, mas também a criança ou o idoso.

23/03/2013 - 14:26


Segundo a assistente social, Simone Ferrari, o debate deve ser provocado na sociedade. “As pessoas precisam entender que quando agrido ou afeto a pessoa é uma violência”.

Quem são os causadores da violência?, questiona Simone. Ela acredita que são os próprios membros da família. “Precisamos encontrar mecanismos para que as políticas públicas sejam trabalhadas em diversos segmentos. O sistema de ensino precisa trabalhar a questão da submissão ‘cultural’ colocada em cima da mulher. Os direitos humanos devem ser discutidos nos próximos anos”.
A assistente social lembra que historicamente a violência à mulher está associada a fatores externos (álcool e droga) mas, principalmente a cultura do machismo. “O machismo causa situações que se torna intolerável e insustentável aos membros da família. A violência à mulher existe desde o início da humanidade e atualmente ela se representa pelas condições e expressões da cultura de cada cidadão”.
Simone salienta que a mulher suporta qualquer tipo de violência, como a violação de seus direitos, psicológica, patrimonial, física, emocional entre outros, para o bem de sua família. Contudo, após um determinado período, ela resolve buscar auxílio.
Ela ainda destaca que as ações desenvolvidas pelo Conselho da Mulher surtiram resultados. “Acredito que não aumentou a violência contra a mulher, mas ela passou a buscar ajuda e auxílio para aquilo que está vivenciado há anos e que agora aos poucos começa a ter um órgão que vai ouvi-la e coloca-la na condição de cidadã”.
De acordo com a assistente social, atualmente a legislação brasileira permite a busca deste auxílio. Contudo, Simone lamenta que ainda haja dificuldades na implantação da estrutura dos serviços, a qual caminha a passos lentos.

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