Desde o início do projeto as aulas aconteceram no Jardim Panorama e na Secretaria Municipal de Educação (SMED) e recentemente o curso foi introduzido no CAP’s II. Até o momento 8 alunos participam das aulas e deve aumentar a procura.
A atividade que é realizada pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SMEL) é repleta de simbologias e significados que aos poucos estão conquistando o gosto dos pacientes. A dança circular traz benefícios físicos e emocionais, sendo realizados desde os ritmos meditativos sagrados, até os agitados, de todos os povos do mundo.
Ao centro do círculo de dança fica uma mandala que traz a simbologia de união entre as pessoas e igualdade perante Deus. De acordo com a responsável pelo setor de lazer e recreação da Secretaria de Esportes, Josiane Benvenutti, a imposição de mãos também possui significado. “A dança circular é cheia de significados para que tudo o que as pessoas que participam da dança fizerem tenha objetivo. A imposição das mãos, por exemplo, visa a troca de energia entre as pessoas. A mão esquerda passa energia e a direita recebe”.
A enfermeira Viviane Bem Venuto que também está presente em todas as aulas para auxiliar nas atividades comenta que após o término da aula é visível os resultados que a dança deixa nas pessoas. “Com certeza a principal mudança que a dança proporciona é na auto-estima desses pacientes. No final da aula nós percebemos que muitas pessoas que chegaram aqui tristes e sem muito entusiasmo, saem mais comunicativos e com um sorriso no rosto”.
A professora Josiane que tem acompanhado o desenvolvimento desses pacientes também percebe uma mudança notória nos participantes da dança. “Quando essas pessoas começam a dançar, todos os problemas que acompanham a história delas acaba ficando para trás, e ao final a alegria toma conta desse lugar”.
Além desses bens emocionais que a dança proporciona, as mudanças físicas que a dança oferece também são lembradas pelos pacientes. Dona Leci Cardoso de Moura, não perde um encontro e comentou que a dança tem auxiliado em seus tratamentos. “Eu tenho problemas na coluna e sofro de depressão, mas desde que comecei a frequentar as aulas, isso tem me feito muito bem, e quase nem percebo mais o que me incomoda”.
Da Assessoria - Toledo