Também pode provocar danos irreparáveis na cadeia produtiva da construção civil, caso uma solução imediata não seja adotada o quanto antes.
Dados do Sinduscon-Oeste/PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná) apontam que o prejuízo com a não liberação de novas edificações – um dos reflexos do atraso na votação do tema – de janeiro até março deste ano representa cerca de R$ 300 milhões que deixam de ser movimentados no setor, ou aproximadamente R$ 100 milhões por mês. Os dados são amparados em números de 2012: no ano passado, foram aprovados mais de 600 mil metros quadrados em Cascavel, o que representa, ao preço do metro quadrado em R$ 2 mil, um aporte financeiro de aproximadamente R$ 1,2 bilhão que deixa de ser feito. Ao mesmo tempo, a prefeitura deixa de arrecadar aproximadamente R$ 2 milhões a título de ISSQN.
De acordo com o engenheiro civil José Fernando Dillenburg, presidente do Sinduscon-Oeste/PR, o tema é urgente e precisa de reflexão. “Trata-se de um montante financeiro significativo e que faz a diferença na soma do PIB. A construção civil está à mercê dessas decisões e muitos projetos de edificações civis permanecem parados por falta de definição. Não apenas o setor sofre com esse impasse, mas a economia e a sociedade como um todo”, declara Dillenburg.
Da Assessoria