Algumas pessoas conseguem emagrecer com uma alimentação adequada e atividade física. Contudo, os médicos – em casos mais de risco– indicam a realização de uma cirurgia bariátrica. A cirurgia é um conjunto de técnicas indicadas para pessoas obesas que não responderam a outros tratamentos. Após a cirurgia e os procedimentos de pós-operatórios, os benefícios dos pacientes são evidentes, como a melhora no bem-estar e na qualidade de vida.
A equipe do Instituto de Gastroenterologia (Igast) de Toledo deve – em torno de 40 dias – iniciar o procedimento, via Sistema Único de Saúde, em pacientes que aguardam pelo atendimento na 20ª Regional de Saúde. Atualmente, cerca de 30 pessoas de Toledo aguardam na fila. A referência do Município é a 10ª Regional.
Segundo o médico, Torao Takada, o Ministério da Saúde prevê que oito cirurgias bariátricas sejam realizadas mensalmente. “A cirurgia da obesidade tem peculiaridades, pois o paciente precisa ser acompanhado antes e depois da cirurgia. O problema de deslocamento de um paciente de Toledo que faz a cirurgia em Curitiba é o pós-operatório. Além de ficar cinco a seis anos na fila pode não ter um acompanhamento adequado, porque ele não tem condições de se deslocar entre 15 ou 30 dias à Capital”.
Takada destaca que o paciente deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar formada por psicólogo, endócrino e nutricionista. “Os profissionais acompanham o paciente antes e depois da cirurgia”.
O médico afirma que o Instituto é uma referência no Estado e já realizou mil procedimentos. “Para Toledo é uma grande conquista a cirurgia ser realizada na cidade. A equipe está preparada. Atualmente, fazemos cirurgias por convênio, particular e, eventualmente, pelo SUS por meio da Promotoria”.
O chefe da 20ª Regional de Saúde de Toledo, Odacir Fioerentin, informa que o secretário de saúde do Estado, Michele Caputo Neto, concedeu parecer favorável. Na sequência, o processo segue em análise jurídica.