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Aces têm sido fundamentais em ações para a reabertura da Estrada do Colono

O fechamento definitivo da Estrada do Colono ocorreu há mais de dez anos.

10/04/2013 - 15:30


O envolvimento das associações comerciais e empresariais de Serranópolis do Iguaçu e de Capanema tem sido imprescindível nas ações e nos debates para a reabertura da Estrada do Colono, que durante muitas décadas foi um dos principais acessos entre as regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Os empresários, por meio de suas entidades organizadas, acompanham todo o processo de perto e contribuem com sugestões e mobilizações que possam mostrar às autoridades que a reabertura do antigo caminho do Colono é indispensável a essa fração do Estado.
As associações comerciais de Serranópolis e de Capanema, por meio de suas representações, procuraram, nesses anos todos, manter o debate em aberto e estão sempre atentas a qualquer movimento que tenha o assunto como foco. O interesse das duas entidades é o mesmo: garantir, mediante o bom-senso e estudos técnicos coerentes, a reabertura e, assim, facilitar o tráfego entre as duas regiões, que hoje é feito pelas BRs-277 e 163 e que consome, além de tempo, custos adicionais, a exemplo do pedágio. Um trecho que até poucos anos atrás era vencido em apenas 17,5 quilômetros, agora precisa de um desvio superior a 100 quilômetros para ser cumprido.
O fechamento definitivo da Estrada do Colono ocorreu há mais de dez anos. Porém, o processo começou em 1986, com a primeira decisão da Justiça pela interdição do caminho. Pouco tempo depois, o percurso foi aberto em uma ação articulada por líderes políticos e comunidade, mas em 2002 o Caminho do Colono acabou fechado definitivamente. Além de interromper um dos históricos percursos utilizados por colonizadores desde o início do século passado e elevar o percurso entre as duas regiões, o fechamento trouxe sério impacto financeiro e comercial aos municípios de Capanema e de Serranópolis do Iguaçu, esta associação sob a presidência de Gilson Malacarne.
Boa notícia
Uma decisão recente da Câmara dos Deputados renova a esperança dos empresários e das comunidades do Oeste e Sudoeste de reabertura da estrada. O relatório do deputado federal Nelson Padovani (PSC) foi aprovado e, caso tudo corra bem, agora seguirá para apreciação do Senado. Ele reforça o projeto 7123/2010, de autoria do deputado federal Assis do Couto (PT), que pede a criação da Estrada-Parque Caminho do Colono. A expectativa agora é de que o estudo contemple uma via ecologicamente correta, que integre o Parque Nacional do Iguaçu às comunidades do entorno.
Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Serranópolis, Gilson Malacarne, as possibilidades com a reabertura da estrada, caso ocorra de fato, são muitas. "O comércio seria gradualmente fortalecido, bem como toda a economia". Gilson lembra que, com o fechamento do caminho, grande parte dos representantes comerciais que Serranópolis e Capanema recebiam simplesmente deixaram de aparecer. A distância para chegar de um lado a outra, sem a estrada, é grande, porque a distância entre os dois municípios é superior a 200 quilômetros. "Estamos isolados e com a reabertura poderemos voltar a crescer".
O presidente da Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná), Mario César Costenaro, informa que a reabertura é um tema que precisa ser debatido. “Hoje, do jeito que está, a interrupção dificulta acessos entre Capanema e Serranópolis e há bons exemplos no mundo de estradas-parque que funcionam muito bem, inclusive com o aumento da consciência da preservação ambiental”.
Mario entende que a integração do homem com a natureza é importante e que ninguém ganha quando há radicalismos. O presidente da Caciopar parabeniza também a incessante luta das associações comerciais de Serranópolis do Iguaçu e de Capanema, que transformaram a reabertura do Caminho do Colono em bandeira, que tem o incondicional apoio da coordenadoria.

Da Assessoria

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