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GERAL

Área do aterro sanitário ganha plantio de grama

O aterro sanitário municipal está recebendo grama na área já ocupada com as seis camadas previstas de resíduos domiciliares. O trabalho faz parte de um projeto de manutenção e melhorias do aterro sanitário municipal, conforme exigências do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e visando deixar mais bonito o espaço.

15/02/2011 - 15:14


”É uma forma de deixar o espaço mais bonito, limpo e adequado às exigências ambientais”, explicou o responsável técnico pelo aterro municipal, engenheiro Flávio Scherer. Segundo ele, além das exigências do projeto, a iniciativa conta com uma preocupação extra do prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato, que viu modelos em Caxias do Sul e na Europa, e ficou impressionado com a limpeza e beleza de antigos aterros, hoje totalmente recuperados.
Nesta etapa deverão ser plantados cerca de 30 mil metros quadrados de grama cobrindo toda a área já utilizada para depósito de resíduos. Além do plantio de grama foram feitos outros investimentos como a pintura e recuperação de cercas, evitando assim a entrada de catadores de lixo, e a abertura de uma estrada contornando o aterro, próximo a cerca. A medida visa facilitar o acesso, com chuva ou sol, para a manutenção e identificação de eventuais invasores. O acesso ao local também foi repavimentado. “Com qualquer tempo e em qualquer local do aterro é possível circular de carro, sem problemas”, explica.
Hoje, com dois tratores para atender o aterro municipal, o lixo é coberto diariamente. “Antes, com um único equipamento, tínhamos dificuldade de manutenção, quando um estragava. Hoje, se um vai para o conserto o outro é utilizado para executar o trabalho”, complementa Flávio Scherer. Por conta dos cuidados e constantes melhorias, a licença de operação do aterro foi renovada sem dificuldades.
Outra melhoria foi a instalação de queimadores de gás metano, mais poluente e responsável pela destruição da camada de Ozônio. O gás gerado na decomposição do lixo é queimado antes de ser liberado na atmosfera. Os projetos para o aterro prevêem ainda para este ano o aproveitamento deste gás como fonte de energia para a movimentação de equipamentos necessários para o funcionamento e manutenção do aterro municipal, como uma moto-bomba para recirculação de chorume.
Ainda neste ano, ele pretende concluir o sistema de drenagem de águas pluviais e fazer a ampliação do aterro, dentro das especificações técnicas, com drenagem de chorume e emissão de gases, conforme projetos técnicos. Diariamente são recolhidas ao aterro municipal cerca de 80 toneladas de lixo. O volume aumentou bastante, por conta do crescimento da população. Ainda é grande o volume de materiais destinados ao aterro, passíveis de reciclagem. A estimativa é de que 30 por cento do material destinado ao aterro é passível de reciclagem. “Ainda neste ano queremos fazer uma nova pesquisa para verificar se o volume de recicláveis aumentou ou se continua na faixa de 30 por cento”, afirma Scherer. Ele destaca, no entanto, a necessidade de investimentos em educação ambiental, visando ampliar o volume de materiais destinados à reciclagem.
Entre os projetos estão a ampliação da central de triagem de recicláveis, junto ao aterro, e implantação de pontos de coleta de recicláveis em bairros hoje não atendidos. Conforme ele, é necessário manter um controle permanente para ampliar a vida útil do aterro sanitário. Em operação desde dezembro de 2002, o aterro sanitário municipal tem uma vida útil estimada de 16 anos. Mantido o sistema atual ele acredita que o prazo deverá encerrar antes. “Se continuar neste ritmo, até 2015 o município terá que adquirir novas áreas para o funcionamento do aterro municipal”, afirma.
A grama plantada no aterro sanitário deverá passar por uma manutenção constante, com cortes regulares. Além de manter o local bonito, o serviço é necessário para evitar a proliferação de animais peçonhentos e insetos, que podem trazer riscos à saúde da população.

 

Da Assessoria - Toledo

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