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Polícia Civil apreende medicamentos sem registro e prende quatro pessoas

Uma operação realizada ontem (14) pela Polícia Civil do Paraná e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em um laboratório e quatro distibuidoras de fitoterápicos em Curitiba e região metropolitana resultou na prisão de quatro pessoas e apreensão de mais de 10 mil frascos de medicamentos. Os produtos apreendidos não tinham autorização da Anvisa para comercialização.

15/02/2011 - 15:38


Durante toda a manhã foram realizadas fiscalizações num laboratório em Curitiba e em quatro distribuidoras de fitoterápicos: duas na capital, uma em Campo Largo e uma em Pinhais. Foram detidos dois proprietários do laboratório (que continuavam presos até o fim da tarde de segunda-feira) e dois proprietários de distribuidoras, liberados mediante pagamento de fiança. Segundo a delegada do Núcleo de Repressão dos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), Paula Cristiane Brisola, os responsáveis responderão pelo crime de falsificação e comercialização irregular de medicamentos e poderão ser condenados a até 15 anos de detenção.
A operação contou com o apoio de equipes da Secretaria de Estado da Saúde e das secretarias municipais de Curitiba, Campo Largo e Pinhais. A maior parte dos medicamentos apreendidos (cerca de 10 mil frascos) estava no laboratório. Também foram encontrados cerca de 500 frascos de fitoterápicos em situação irregular na distribuidora localizada em Campo Largo.
A ação faz parte de um mapeamento realizado pela Polícia Civil em todo o Estado. “A partir da descoberta destes laboratórios e distribuidoras de medicamentos que funcionam e comercializam produtos de maneira inadequada, contribuímos diretamente com a saúde do consumidor, que é o maior prejudicado, uma vez que os efeitos causados por estes produtos são desconhecidos”, afirma a delegada Paula Brisola.
De acordo com o especialista em regulação e vigilância sanitária da Anvisa, Antonio Amarílio Lopo Neto, os medicamentos fitoterápicos – à base de ervas – apreendidos têm em sua composição substâncias derivadas da arnica, nas variações em cápsula e pastilhas. “O consumidor tem que estar atento na hora de comprar qualquer tipo de produto. No caso dos medicamentos é necessário verificar se o registro consta na embalagem no produto”, enfatiza o técnico.

 

Da AENotícias

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