A secretária de Saúde, Denise Liel falou de Curitiba com a reportagem e afirmou que o procedimento orientado à Farmácia Escola é de que se cumpra a orientação da Anvisa. “A rotina é entregar apenas o que está prescrito. Concordamos com a orientação da Anvisa. Por tanto, quem conhecer alguém que tenha recebido medicamentos, além do prescrito, deve denunciar. É preciso que a denuncia seja formalizada, para que possamos apurar. Mas os profissionais são capacitados e bem orientados em relação a isso”.
Em relação o receituário que circulou na reunião dos vereadores com os proprietários de farmácias, Denise ponderou. “Com relação à receita de 480 comprimidos, ela precisa ser analisada antes de se emitir julgamento. Só após isso saberemos se esta correta”.
Outra denúncia feita durante o encontro entre vereadores e o setor farmacêutico dava conta que, pelo menos, duas farmácias estavam sendo beneficiadas nas compras de medicamentos feitas pelo município. “Todas as compras de medicamentos são feitas por licitação, através do Consórcio Paraná de Saúde. Compras emergenciais só com mandado judicial, e ainda assim, na maioria das vezes estes são dirigidos ao Estado”, esclareceu Denise.
Ainda sobre as licitações a secretária negou que haja privilégio de qualquer empresa. “Qualquer farmácia pode participar das licitações desde que atenda as questões legais previstas e esteja em dia com seus tributos”.
A Casa de Notícias fez contato com a Vigilância Sanitária para saber das queixas dos empresários, como a morosidade na liberação de licenças, falta de pessoal no departamento, e intransigência nos prazos para as farmácias adaptarem suas estruturas, de acordo com as novas normatizações, no entanto, a pessoa responsável estava de licença saúde.
Entenda o caso:
Farmacêutica sugere a vereadores a instalação de uma CPI de medicamentos
Setor pede mediação dos vereadores junto ao município e faz denúncias
Por Selma Becker