O Município deveria ter aproximadamente 10 mil pessoas quando a família do novo presidente da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit), Edson Carollo chegou à Toledo. Uma cidade pequena, com uma praça e poucas construções. Carollo viu o crescimento da cidade nestas quatro décadas.
Ele conta que foi como funcionário de uma empresa que descobriu a sua vocação para a área administrativa. “Numa das empresas que trabalhei, após um período, decidi sair para montar o meu negócio. Era o grande objetivo da minha vida que é decorrente da minha qualificação de segundo grau e agora também serei o presidente da Acit”.
A Associação formatou um planejamento estratégico que está sendo realizado nos últimos cinco anos. Neste momento, a Acit está revalidando o planejamento e ações que terão continuidade até 2015.
Segundo o presidente da Acit, Edson Carollo, a tônica de sua gestão será a qualificação dos empresários e dos seus colaboradores. “Entendemos que por meio da qualificação e do treinamento conseguimos suplantar as barreiras e as concorrências. A Acit desenvolve congressos, palestras, fóruns, participação, intercâmbio com outras empresas”.
Carollo lembra que a equipe de colaboradores da Acit está treinada e comprometida com a entidade. “Cada setor e cada empresa tem as suas particularidades. Por isso, o desafio da Acit é despertar ao empresário uma análise de sua empresa e discutir com os seus colaboradores. A Acit vai continuar no seu papel olhando para a parte econômica, mas nunca se esquecendo da parte social. É tradição a abertura ao diálogo em todas as suas esferas. Não existe desenvolvimento econômico e social sem a participação do município, do Estado e federação”.
Carollo acredita que é necessária a conscientização da classe empresarial, pois se vive um momento hostil econômico, na qual é preciso antever os problemas. “Para isso, precisamos da participação das pessoas nas ações da Acit para que consigamos vislumbrar uma situação no futuro. Os empresários precisam rediscutir o negócio, planejar, treinar e, principalmente dialogar”.
Apesar das linhas de crédito serem uma alternativa para as empresas, o principal desafio para os empresários, citado pelo presidente da Acit, é sobreviver no mercado. “O governo brasileiro tem uma máquina de arrecadação excepcional, porém tem uma péssima distribuição dos valores arrecadados e de conceito de investimento, os quais prejudicam as empresas”.