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GERAL

Programa de valorização do artesanato na região de fronteira completa sete anos

Nãndeva comemora data em evento que vai mesclar palestra do Sebrae/PR, integração, oficinas e homenagens.

20/05/2013 - 12:32


Nos dias 24 e 25, cerca de 80 artesãos, entre brasileiros, paraguaios e argentinos, reúnem-se em Foz do Iguaçu, para o 1º Acampamento Ñandeva. O encontro, iniciativa da coordenação do Ñandeva - Programa Trinacional de Artesanato e dos artesãos envolvidos, tem por objetivo a integração trinacional e a comemoração dos sete anos de criação do Programa. 
Comemoração que, para a coordenadora-geral do Ñandeva, Gorette Milioli, representa um marco para o Ñandeva. "Foram anos de trabalho, dedicação, compromisso, integração e de muitas conquistas. Sete é o número da transformação, a primeira manifestação do homem para conhecer as coisas do espírito, as coisas de Deus, a criação. A cada sete anos, encerramos um ciclo de vida e entramos em outro", diz. 
Essa é a primeira vez em que o Ñandeva comemora o aniversário do Programa em meio a um acampamento, destaca Gorette. "A cada encontro que realizamos, os artesãos avaliam e sugerem opções. O espaço para a integração e o convívio pessoal entre eles era um pedido recorrente. Assim, pensamos no acampamento como forma de reunião diferenciada do grupo", acrescenta. 
O Sebrae/PR é um dos apoiadores do Ñandeva desde o início da criação do Programa, conforme conta o consultor da entidade, Júlio César Andrade. "O artesanato regional feito pelo Ñandeva é um dos fatores que integram e reforçam o turismo na fronteira e nos municípios lindeiros ao Lago de Itaipu. Sempre comemoramos juntos e, para esse encontro, em especial, levaremos uma palestra aos artesãos." 
A palestra do Sebrae/PR está marcada para o segundo dia do encontro, dia 25 de maio, no início da manhã, e será ministrada pelo consultor convidado e credenciado da entidade, Marco Ott. "Como é um momento diferente para os artesãos, sugerimos uma palestra motivacional, que auxilie ainda mais na integração entre os artesãos e a interação com o programa", explica Júlio César Andrade. 
Dinâmica 
Para o acampamento são esperados 20 artesãos de cada um dos países envolvidos. No primeiro dia, a programação será de oficinas e dinâmicas de integração entre os artesãos participantes e o início de uma atividade de interação com o Ñandeva, na qual cada artesão vai pintar um quadro, de 20x20cm, com o tema "O que o Ñandeva significa na minha vida". 
Depois de prontos, todos os pequenos quadros formarão um painel que ficará exposto na sede do Programa, que também funciona dentro da área da Itaipu, no Parque Tecnológico de Itaipu (PTI). À noite, terão a oportunidade de vislumbrar a iluminação na barragem da usina. 
Já no segundo dia, além da palestra com Marco Ott, os artesãos apresentarão seus casos se sucesso e, antes do encerramento das ações, farão um momento de reflexão e espiritualidade que será conduzido pela artesã argentina, Mirta Perez. 
Especial 
Além dos momentos de integração que o acampamento proporciona, uma das ocasiões mais esperadas da programação acontece das 17 às 19 horas do dia 24. "Esse será um momento aberto a participação de, além dos artesãos, aquelas pessoas que também ajudaram a fazer com que o Ñandeva chegasse até aqui. Vamos comemorar o sétimo ano de Ñandeva de maneira especial", planeja Gorette. 
A coordenadora-geral do Ñandeva enfatiza que os sete anos do Programa serão embalados a apresentações culturais de violinos e tango; bolo comemorativo ao aniversário; apresentação e entrega de um relatório; e da entrega do troféu "Embaixadores do Ñandeva", uma homenagem para personalidades que auxiliaram ou continuam auxiliando para o sucesso do programa. 
Dentre os homenageados estará o diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Cezar Agostini, que esteve envolvido com o planejamento e articulação desde o início das ações do Ñandeva, época em que ainda atuava como consultor do Sebrae/PR na região. "O Ñandeva é uma experiência bem-sucedida, uma mostra de que é possível se trabalhar conjuntamente na fronteira." 
Para Agostini, as ideias lançadas há sete anos se concretizaram e o Ñandeva já está consolidado, hoje é um modelo a ser seguido. "Não apenas no desenvolvimento do artesanato e na mobilização e integração dos artesãos da região de fronteira, mas em uma das causas mais nobres do Programa, que é a cooperação entre os países." 
O 1º Acampamento Ñandeva e 7º Aniversário do Programa no Brasil têm significados de conquista. "Temos muitos motivos para comemorar, foram muitas as conquistas ao longo do tempo, em todas as áreas. Graças ao envolvimento de todos, artesãos e parceiros, podemos cumprir nossa missão, que é gerar trabalho e renda para os artesãos e divulgar nossa região através dos produtos iconográficos. Vai ser um evento pautado pela alegria e emoção", salienta Gorette Milioli.

Da Assessoria

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