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GERAL

Biblioteca Pública expõe painéis de João Cândido

Nesta semana foi aberta na Biblioteca Pública Municipal, no centro, a exposição “João Cândido, a luta pelos direitos humanos”, que segue até o dia 2 de março. A exposição faz parte do projeto Memória 2008 e reúne diversos painéis contando um pouco da história deste personagem e sua luta na defesa dos direitos humanos.

23/02/2011 - 12:13


A exposição itinerante também será levada para o Centro Cultural Ondy Niederauer, de 3 a 16 de março, na Vila Pioneiro, e posteriormente para o prédio da prefeitura, no centro.
João Cândido Felisberto, marinheiro, pobre e negro, foi um dos líderes da Revolta de Chibata. O levante dos marujos parou o Rio de Janeiro, capital do país, em novembro de 1910. A cidade ficou sob a mira dos canhões dos mais modernos navios de guerra do mundo. Os marinheiros pediam melhoria no soldo, alimentação digna e o fim do uso da chibata nas embarcações. O governo cedeu às reivindicações dos marujos e anistiou os revoltosos. Foi o fim das punições corporais na Marinha Brasileira, mas o início de tempos difíceis para João Cândido e seus companheiros. As autoridades voltaram atrás e a anistia foi invalidada dias depois de ter sido concedida. Alguns líderes foram mortos. O marinheiro foi perseguido, preso e ficou desempregado. Para sustentar a família, passou a vender pescado na Praça XV, no Rio de Janeiro.
O projeto Memória 2008, implantado no ano em que se comemorou os 120 anos da assinatura da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no país, é resultado da parceria entre a Fundação Banco do Brasil, a Petrobrás e a Associação Cultural do Arquivo nacional (ACAN). Em sua 11ª edição, dá continuidade ao trabalho de resgatar, difundir e preservar a memória brasileira, através de homenagem a personalidades ou fatos que contribuíram para a transformação social e a construção da cultura do país. O projeto Memória é composto por um sítio na internet (www.fundacaobancodobrasil.org.br), uma exposição, que percorre cerca de 800 municípios do país, um livro fotográfico e um vídeo documentário, distribuídos a mais de cinco mil bibliotecas, e um conjunto pedagógico composto de um almanaque histórico, um livro de consulta do professor e um DVD, dirigidos a cerca de 18 mil escolas públicas, em todos os estados brasileiros.
Para Toledo, informa a secretária de Educação, Janice Salvador, veio a exposição, que está sendo realizada na Biblioteca Pública do centro, posteriormente será levado ao Centro Cultural Ondy Niederauer, e ao prédio da prefeitura, entre outros locais públicos ainda a serem definidos. São 16 painéis que contam a história deste marinheiro negro, que deu a sua contribuição na defesa dos direitos humanos no país.

Da Assessoria - Toledo

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