Casa de not%c3%adcias   1144 x 150  %281%29

GERAL

Toledanos na luta por mudanças!

‘Vem, vem para rua vem que a luta cresce!’ está é a frase que uniu diferentes grupos sociais e faixas etárias na noite de sexta-feira (21).

22/06/2013 - 18:05


A baixa temperatura ou a garoa fina não foram empecilhos para que os cidadãos ficassem em suas casas. O grupo foi às ruas para mostrar sua insatisfação com o sistema político do Brasil.

Em sua maioria jovens do Ensino Médio ou universitários que luta por ensino e saúde com qualidade; valorização profissional; a não aprovação da PEC-37; diminuição do número de legisladores; entre outros fatores. Os participantes mandaram o recado: ‘A nossa luta não vai parar somos a força popular!’.
‘Professor desejo a você o salário de um deputado e o prestígio de um jogador de futebol!’ está foi a frase de reivindicação do estudante de 22 anos, Guilherme Rodrigues. Para ele, o educador deve ser valorizado pelos governantes. Rodrigues explica que todas as profissões – sem exceção – tem o auxílio do professor, porque é ele o responsável pelo ensino. “Se hoje temos um médico ou um dentista é graças ao educador!”.
O estudante afirma que se o Brasil tivesse uma boa educação, nenhum cidadão estaria nas ruas pedindo por melhorias no ensino e valorização do profissional. “Infelizmente, há pessoas que não fazem nada pelo país e são reconhecidas porque estão na mídia e aqueles que fazem com que as pessoas tenham um crescimento de cultura e educação não são reconhecidos e nem tem um salário digno”.
A assistente social, Jaqueline Machado, afirma que a sua luta por melhorias é diária. Ela é contra o machismo, o racismo, a homofobia e qualquer situação que possa prejudicar a classe trabalhadora. “Eu luto todo o dia. A luta não é somente o momento de hoje. A passeata pode acabar, mas a luta de uma geração jamais”.
‘Verás que o Filho teu não foge a luta’, a parte do Hino Nacional foi a escolha de um grupo de estudantes. Eles seguraram a faixa em frente a entrada principal da Prefeitura de Toledo. O estudante, de 17 anos, Renan Leonardo Moreira, explica que o ponto alto é a fachada da prefeitura. “O Paço é o recinto dos políticos. Estamos aqui para lutar por nossos direitos e melhorias. O prefeito está ao nosso lado e está observando as reivindicações da população de Toledo”.
Moreira destaca que a população deve estar empenhada em realizar mudanças no País. Ele enfatiza que após a passeata realizada em Toledo e também em outros Municípios, as pessoas não devem acomodar-se. “É preciso revolucionar o país. É possível mudar os rumos do Brasil”.
Ele cita uma das reivindicações nacionais: a não aprovação da PEC-37, a qual limita o poder de investigação do Ministério Público. Ele lembra que a votação que seria realizada no próximo dia 26 foi adiada nesta semana. “É um ganho da população!”.
Segundo o estudante, a vinda da Copa para o Brasil demonstra que o país tem recursos para investir em saúde ou educação. “Hoje, o cidadão paga caro para ter um bom atendimento em saúde ou qualidade no ensino. O cidadão paga caro em impostos”.
O engenheiro, de 22 anos, Leonardo de Souza, é a favor de uma reforma tributária no Brasil. Ele explica que tem que pagar por uma educação e saúde com qualidade. “Pago por serviços que deveriam ser cumpridos pelo governo. Esta é a minha revolta! Eu quero pagar menos impostos! Quero a reforma tributária!”.
A estudante, de 17 anos, Thalessa Tomm, com a frase ‘Quando o seu filho ficar doente leve ele ao estádio’, acredita que o recurso disponível para investir na Copa no Brasil deveria ser analisado. Ela explica que parte dos recursos deveriam ser investidos na saúde. “O imposto é sempre descontado do cidadão, mas é ele fica na fila por meses ou ano na espera de uma consulta ou cirurgia. Muitos familiares perdem seus entes queridos em filas. A saúde deve ser primordial em um governo!”.
O analista judiciário do TRE, Joaquim Bortot, afirma que participar da mobilização o remete ao seu passado. “Me lembro dos meus 20 anos. Quando jovem participei de um muitos movimentos grevistas. Lutei por melhorias e são estas mobilizações que mudam o nosso País”.
Ao final, muitos participantes afirmaram que a passeata terminava naquele momento, mas iriam continuar defendendo os seus interesses, pois o grupo luta por melhorias as classes trabalhadoras.

Anuncio gene 2