O psiquiatra José Ricardo destacou que a sociedade está naturalizando a cultura de medicação. Para ele é preciso melhorar o diagnóstico, nem toda a solução é remédio. Se for considerado todos os tipos de doenças do CID uma boa parcela da população de Toledo terá alguma das patologias ligadas a saúde mental. Para ele a solução é políticas públicas de prevenção, para não deixar que as pessoas precisem de medicamentos ou procedimentos de alta-complexidade.
A diretora do departamento de Farmácia, Adriane Monteiro Santana apresentou o relatório de medicamentos vencidos. O relatório foi um pedido do Conselho, com o objetivo de monitorar o giro de estoque de medicamentos na rede municipal.
Adriane informou que o giro no estoque de medicamentos é de quatro meses e que a solicitação de novos medicamentos nas unidades urbanas acontece de 15 em 15 dias e no interior a cada 30 dias. Na farmácia escola o estoque de medicamentos o giro é de um mês.
O relatório apontou que de uma aquisição de R$ 2,1 milhões, feita pelo município e enviados pelo Estado e a União, a perda foi de R$ 16.670, ou seja, 0,78%. Segundo a diretora, este percentual é considerado baixo, para o volume de medicamentos que gira nas unidades, sendo que até 5% é um limite tolerável.
O Conselho definiu que este relatório será mensal, fechado todos os dias 20 e apresentado na reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde, na última terça-feira do mês.