Os integrantes do Conselho Municipal de Saúde de Toledo (CMST) realizaram uma avaliação parcial da 12ª Conferência Municipal de Saúde durante reunião ordinária deste mês. Neste ano, o tema principal foi: Toledo fortalecendo a atenção primária e construindo a política da saúde da família. A avaliação completa do evento acontece na reunião do mês de julho.
A presidente, Jaqueline Fernanda Machado, disse que os conselheiros atingiram o objetivo da Conferência: debater a atenção primária e a estratégia da saúde da família com os munícipes. Com relação as propostas elaboradas nas pré conferências, Jaqueline salienta que as indicações mostraram as principais necessidades da população. Ela enfatiza que as propostas ainda revelam a falta de compreensão da sociedade na Plenária, pois as propostas deveriam abranger o Município e não somente uma determinada comunidade. “Apesar das propostas terem sido direcionadas para a realidade de cada bairro, elas foram respeitadas e colocadas em votação”.
A presidente do Conselho espera que as propostas aprovadas na Conferência sejam incorporadas no Plano Municipal de Saúde. A Secretaria de Saúde ainda vai encaminhar o Plano para apreciação do Conselho e para que posteriormente os integrantes acompanhem a execução das propostas. Jaqueline lembra que as propostas aprovadas na última Conferência (2011), apenas 49% delas foram executadas e 51% parcialmente realizadas ou não.
População
Sobre a participação da população, Jaqueline afirma que a Conferência teve um número razoável de participantes. Contudo, ela considera que atualmente a população não tem uma cultura de participar destas plenárias. “A população precisa reconhecer este espaço como sendo seu. A conferência é para quem? Ela serve para dialogar com a comunidade”.
O secretário de saúde, Edson Simionato, acrescenta que a participação popular no início das Conferências de Saúde era maior. “Infelizmente é um processo normal e natural da sociedade”.
Eleição
Durante a Conferência, os organizadores ainda realizaram as eleições do Conselho Municipal de Saúde para o próximo ano. A presidente afirma que os conselheiros tiveram dificuldades em compor a próxima diretoria. Ela explica que o CMST disponibiliza 40 vagas, entre titulares e suplentes, aos participantes. Na Conferência, 42 pessoas inscreveram-se para participar da eleição. No entanto, as vagas para os trabalhadores em saúde não ficaram completas. “São sete vagas, sendo dois titulares e cinco suplentes e somente três foram eleitos”.
Conforme Jaqueline, o Conselho precisa deliberar como será o fechamento das vagas que ficaram em abertas. O assunto será debatido na reunião ordinária do Conselho em julho. “Cada conselheiro deve trazer uma proposta para discutir com os colegas”.
Outro fator destacado pela presidente é a dificuldade do Conselho manter a participação dos integrantes até o final do pleito. Segundo ela, uma comissão será formada para tratar deste assunto.