Nesta semana, o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente debateu a demanda reprimida das crianças no acesso aos serviços de: saúde, educação e assistência social. O objetivo foi conhecer quais são as demandas e as estratégias de cada Secretaria. Segundo a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jaqueline Machado, aproximadamente 300 crianças ou adolescentes aguardam por atendimento nas especialidades de oftalmologia, otorrinolaringologista e psicologia. “Quando falamos de criança ou idoso, o atendimento é prioridade absoluta”.
O secretário de saúde, Edson Simionato, comenta que firmou uma parceria com a Secretaria de Educação e está reorganizando as demandas da especialidade de psicologia. “O número de crianças que aguarda por atendimento em psicologia é elevado”.
Simionato explica que as escolas e as Unidades Básicas de Saúde, muitas vezes, encaminham as crianças ou os adolescentes para atendimento na Saúde Mental sem o primeiro diagnóstico de um profissional. “Em função disso, os diretores da educação e da saúde discutem um protocolo para que a equipe de educação juntamente com o psicólogo faça uma triagem para que a pessoa não seja encaminhada para saúde mental sem antes receber atendimento”.
Nas áreas de fonoaudiologia e otorrinolaringologista, Simionato reconhece que a Secretaria tem dificuldade em oferecer um atendimento mais rápido pela falta de profissionais. “A intenção desta administração não é fazer o chamamento de servidores médicos especialistas, mas sim, o nosso objetivo é contratar o serviço via Ciscopar, pois entendemos que esta é a função do Consórcio”.
Ao final da reunião, o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente deliberou que vai oficializar as três secretarias para apresentarem um planejamento de ações.
