Para o prefeito, Beto Lunitti, o encontro com representantes foi um importante avanço no setor agropecuário de Toledo, tratando do problema ambiental e de saúde pública, da morte dos animais nas propriedades. “A proposta contempla as necessidades dos produtores, principalmente de suínos, aves e de gado leiteiro, com a construção de incineradores”.
Segundo Beto, para esclarecer a situação foi levado um vídeo que demonstra o processo que está sendo estudado em uma propriedade, buscando uma solução técnica. “O secretário executivo dessa área, Enio Marques, gostou da sugestão e confirmou que irá estudá-la. Desta forma poderá ser feita uma parceria com as universidades para a certificação dos incineradores”.
O assessor para Captação de Recursos e Relações Institucionais, Luiz Carlos Balcewicz, lembra que atualmente os produtores utilizam as composteiras para o descarte dos animais mortos e isso acarreta problemas de doenças, mau cheiro, problemas ambientais, gerando sofrimento das pessoas. “No processo de digestão dos incineradores, os problemas são descartados e todos ganham: os produtores, as agroindústrias, a economia local, os consumidores e o meio ambiente”.
Nos incineradores, os animais mortos são colocados inteiros ou em grandes pedaços e com o biogás - produzido nas propriedades - são incinerados e descartados mais rapidamente e ocupando menos espaço.
Luiz Carlos ressalta que a ideia é dos produtores. “Com isso, pode-se eliminar, inclusive, a dificuldade das pessoas de ficar cortando e misturando os animais com serragem, maravalha ou palha para a decomposição”.
Balcewicz salienta que com o trabalho mais fácil e prático o jovem tende a se manter no interior, garantindo o processo de produção de alimentos, com a sucessão das propriedades. “Estamos sempre buscando garantir a qualidade de vida no campo”.
Da Assessoria
