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GERAL

Melhoria no ensino: Acit integra grupo de estudos para debater o tema

A preocupação com os resultados da aprendizagem escolar foi  um dos temas debatidos durante a reunião quinzenal da diretoria da Acit.

05/07/2013 - 20:36


O tema foi apresentado pelo ex-presidente Edésio Reichert, que durante sua gestão procurou trazer conceitos novos e estratégicos  como este para dentro da entidade. Após o retorno às atividades empresariais, ele mobilizou profissionais das mais diversas áreas e formou um grupo de estudos para levar adiante as discussões e  fomentar ações nesta área.
Pesquisa recente realizada pela ONG Todos pela Educação, confirma índices já divulgados de que mais da metade das crianças brasileiras que cursam o terceiro ano do ensino fundamental estão defasadas em leitura. Em matemática, cerca de 67% das crianças não conseguem fazer contas básicas como deveriam na sua idade.
Segundo Reichert, este cenário traz sérias implicações para o desenvolvimento do país e é necessário enfrentar a realidade. “Como podemos sonhar com um país melhor, sem ter pessoas cultas e desenvolvidas? Não dá para aceitar que quase metade das crianças chegue ao quinto ano sem saber ler e entender e sem conhecimento básico em matemática. Esta melhora é absolutamente necessária, para termos bons profissionais nas nossas empresas e cidadãos melhores”, argumenta.
 
Grupo de estudos
O grupo de estudos realizou alguns encontros e foram convidados representantes da Secretaria Municipal de Educação, Conselho Municipal de Educação, Promotoria Pública, Núcleo Regional de Ensino, entre outras instituições. O convite foi estendido à Acit, que passará a integrar o grupo.
A proposta é discutir e implementar ações que melhorem a realidade escolar. “Esperamos fortalecer estas discussões. Não queremos atacar ou pretender resolver todos os problemas, mas focar alguns pontos que contribuam decisivamente para melhorar o resultado da aprendizagem dos alunos do ensino fundamental”, pontua Reichert.
Profissionais capacitados
De acordo com o presidente da Acit, Edson Carollo, a questão do ensino reflete no mercado de trabalho e cada vez mais as empresas veem dificuldades em encontrar mão de obra qualificada. “Vemos todos os dias empresários se queixando em contratar pessoas preparadas, por isso, entendemos que a entidade não pode ficar alheia a estas discussões”, ressalta.
Destaca ainda o reflexo social, tendo em vista que pessoas menos preparadas e qualificadas, tendem a receber menor remuneração. “Com menos qualificação para o mercado de trabalho, a tendência é que a qualidade de vida também fique comprometida. É sabido que as empresas estão dispostas a remunerar melhor os trabalhadores, porém, é preciso mais qualificação”, argumenta.

Da Assessoria

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