O encontro contou com a participação do presidente do Sinduscon-Oeste, Fernando Dillenburg. A norma estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.
De acordo com o engenheiro de Segurança no Trabalho Agnaldo Mantovani, a NR 18 é um avanço, pois torna o canteiro de obras mais seguro, porém provoca profundo impacto financeiro nas empresas, tornando a competição contra a informalidade mais desigual. “Alguns pontos vão precisar de mais estudos e outros pontos polêmicos deverão ser revistos, mas nossa preocupação maior é com a competitividade em um mercado onde a presença de iniciativas mal intencionadas é cada vez maior”, afirma.
Em consenso, diz Mantovani, o setor defende que a NR 18, se cumprida do jeito que está, representa a cultura do avanço. “Se todos que constroem usarem as fórmulas preconizadas, a melhoria será significativa. No entanto, seria mais pertinente do que incluir novas regras fazer com que as atuais sejam cumpridas. Por isso é necessário cuidado e tornar os investimentos eficazes. Quando a legislação aperta as exigências, ela deve servir para todos. É necessário que o Ministério do Trabalho encontre um mecanismo que reforce a fiscalização no setor. Essa é a nossa guerra permanente, a da informalidade, que não cumpre nada”, destaca.
Da Assessoria
