"Trazer um evento de balonismo para o município não é tão difícil. Basta o envolvimento conjunto entre o poder público e a iniciativa privada”, destacou o balonista Edson Puch, que pilotou um dos balões trazidos para o Parque do Povo. Ele não soube informar valores, mas ressaltou que o patrocínio é necessário para viabilizar a promoção. Uma competição ou um festival de balonismo pode reunir de 10 a 15 balões durante três dias, com diversas provas e apresentações, proporcionando à população um belíssimo espetáculo, além de garantir uma mídia espontânea muito positiva ao município sede e patrocinadores.
O balão, acrescentou ele, é um tipo de aeronave e como tal exige preparação e conhecimento do piloto, que deve respeitar as regras de aviação civil. O balão sobe graças ao calor gerado de um maçarico gigante, alimentado pelo gás propano. O calor e o barulho intensos da chama, que envia o calor, inflando o balão, assustam os passageiros de primeira viagem. Para os pilotos, no entanto, isso é bastante comum. Mesmo assim eles protegem-se com luvas especiais e um constante boné na cabeça. O balão pode subir até cerca de 1.000 metros e é conduzido ao sabor do vento. Mais cedo é o melhor horário para voar. Em Toledo, por volta das 7h, o piloto chegou a fazer um sobrevôo na cidade.
Os balões variam de tamanho e capacidade. Eles podem conduzir duas, quatro, seis, oito e até 34 pessoas, dependendo do tamanho. Os dois trazidos para Toledo tinham cestos menores, para duas e quatro pessoas. “Na Europa existem balões de até dois andares”, explica ele. Além do esporte, os balões são muito utilizados para vôos promocionais e para a divulgação de produtos e serviços. Independente do evento, afirma ele, um balão sempre atrai muitas pessoas, interessadas em conhecer e ver de perto o equipamento.
Da Assessoria - Toledo
