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GERAL

Vice-prefeito avalia viagem a Colômbia e Peru

O vice-prefeito de Toledo, Lúcio de Marchi, que integrou a caravana de lideranças que participou de uma visita técnica a Colômbia e Peru, voltou impressionado com o apoio dado ao surgimento e consolidação de micros e pequenas empresas naqueles países.

02/03/2011 - 13:02


A visita, organizada pelo SEBRAE e Associação de Municípios do Oeste do Paraná (AMOP), foi realizada na segunda quinzena do mês de fevereiro e reuniu prefeitos, vice-prefeitos e integrantes do SEBRAE. Eles foram conhecer iniciativas ligadas à formação de micros e pequenas empresas naqueles países.
Conforme o vice-prefeito de Toledo, em Medelín, na Colômbia, os universitários recebem na universidade todo o apoio e consultoria necessários para a implantação de uma pequena empresa. São cerca de 35 mil estudantes em cada universidade, que passam o dia todo estudando. “O estudante que tem a ideia de montar um negócio próprio recebe todo o apoio no interior da universidade para investir no seu empreendimento. A universidade conta com um parque do empreendedor, uma espécie de incubadora, onde os universitários recebem a orientação de doutores e mestres na área para a implementação do seu negócio. Depois de estruturado e com condições de andar com as próprias pernas, o empreendimento sai de dentro da universidade, para crescer, gerar novos empregos e renda”, observou o vice-prefeito. “O estudante tem todas as condições para iniciar o seu próprio negócio dentro da universidade, com base sólida, resultado de pesquisas e estudos detalhados sobre viabilidade, mercado, possibilidades de expansão, entre outros estudos”.
Fruto destes contatos, foi definida uma comissão, reunindo integrantes das prefeituras e do SEBRAE, que irá trabalhar com as universidades para promover uma aproximação maior entre as universidades e o poder público e dar um apoio mais efetivo aos pequenos empreendedores, assessorando-os em suas ações para garantir uma vida mais longa e promissora dos novos empreendedores.
Hoje, comenta Lúcio, no Brasil, o número de pequenas e micro empresas que abrem e encerram as suas atividades nos primeiros anos é muito grande, uma proporção totalmente inversa na Colômbia e no Peru. Enquanto no Brasil, a cada 100 pequenas empresas que abrem, 80% fecham em menos de cinco anos, no Peru e na Colômbia, a cada 100 que abrem, duas ou três fecham.
Lúcio também observou a importância do turismo na economia dos dois países e a atenção dada à educação, tanto de base como universitária. Na Colômbia, disse ele, depois de um período de insegurança, com tráfico de drogas e violência, crianças e jovens passam por um processo de educação e conscientização intensos. Nas escolas eles têm um contato com esta realidade, através de esculturas humanas feitas com armas brancas, revólveres, metralhadoras entre outras para lembrar o período sangrento que viveu o país. “São esculturas que chocam e a intenção é esta mesma, para que os jovens não se aliem mais a este tipo de violência”, observou o vice-prefeito. Ele também se surpreendeu com a limpeza, organização e planejamento das cidades, que servem de exemplo para outros países.
Em Medelín Lúcio observou um trânsito tranqüilo, mesmo com 2,4 milhões de habitantes, e a inexistência de placas de sinalização e meia dúzia de semáforos. “Lá as ruas no sentido norte sul são preferências e as leste/oeste tem que parar”. Em Lima, capital do Peru, com 9 milhões de moradores, a cidade é muito limpa e arborizada, com vários jardins e fontes de água, mesmo sem chover há 40 anos. A Cordilheira dos Andes impede a formação de nuvens, numa região desértica.

 

Da Assessoria - Toledo

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