Segundo o levantamento preliminar feita pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, a estimativa é o que produtores sofram uma perda de 51% da produção de café em 2014.
Até o momento, a previsão é que a produção seja de 1,7 milhão de sacas, a metade desse volume já foi colhido. No entanto, o órgão estima que a geada pode diminuir a produção em 960 mil sacas, do total de 1.540 milhões previstas para 2014.
De acordo com técnicos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná as geadas já atingiram todos os municípios que cultivam café. Em junho deste ano cerca de 80% dos 82.300 hectares ocupados com a cultura foram atingidos pelo efeito climático. As regiões que mais sofreram com a ocorrência de geadas localizam-se entre Apucarana, Ivaiporã, Londrina e Maringá.
Segundo o boletim de alerta informado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), vinculado ao governo do estado não há previsão para formação de geadas na região cafeeira nas próximas 24 horas. A avaliação do instituto é que o tempo seguirá seco, com temperaturas baixas em toda a região paranaense. A massa de ar frio mantém as condições para ocorrência de geadas no centro-sul do estado.
A recomendação do Iapar para que os produtores não tenham prejuízos durante a produção é juntar a terra nos troncos dos pés de café com idade de 6 meses a 2 anos. Esse procedimento deve ocorrer entre os meses de maio a setembro. As mudas mais novas devem ser enterradas quando houver aviso de geadas. Após os efeitos ocasionados pela geada a terra deve ser retirada com as mãos.
Da Agência Brasil