A comitiva conheceu a estrutura e funcionamento do empreendimento, que entrou em operação em 2010. A obra teve sua primeira fase em 2002, mas só retornou em 2008, sendo concluída dois anos depois após um investimento de R$ 120 milhões que gerou centenas de empregos na sua construção e atualmente emprega 14 funcionários e gera energia para Toledo e outros municípios da região operando em três turnos ininterruptos. A visita reuniu o presidente da Câmara, Adriano Remonti, além dos vereadores Sueli Guerra, Luiz Carlos Johann, Ademar Dorfschmidt, Genivaldo Paes, Gian de Conto, Luís Fritzen, Rogério Massing e Vagner Delabio. Os vereadores, o diretor-geral da Câmara, Rodrigo Priesnitz, e assessores foram recebidos e conduzidos na visita pelo gerente regional da Genesis Energética, que opera a PCH, Dannyl Candelário, e o superintendente de operação, Rosemir Ruiz de Souza.
A comitiva conheceu a área administrativa, a central de operação, casa de máquinas e a represa, sendo informada dos principais procedimentos de funcionamento e monitoramento da entrada e da qualidade da água, além dos trabalhos ambientais, especialmente na área piscícola, que a Unioeste avalia a cada 3 meses. A PCH conta com uma represa que forma lago de 6 quilômetros no rio São Francisco Falso para alimentar duas turbinas através de dutos que percorrem 300 metros num desnível de 70 metros. A força da água num desnível natural de 55 metros mais parte dos 30 metros de alicerce movimenta dois geradores com capacidade de 7,2 megawatts cada um que abastecem a subestação da Copel na avenida Ministro Cirne Lima através de uma linha de alta tensão de 15 quilômetros e 34 Kva. Depois de transformada de alta para baixa tensão a energia é direcionada para Toledo, Ouro Verde do Oeste e outros municípios através da distribuidora, conforme a necessidade.
O vereador Luís Fritzen falou à comitiva na visita sobre a origem do projeto, esclarecendo que não tem participação na empresa, pois apenas vendeu parte de sua fazenda para viabilizar a PCH. Ele disse que por conta da área que vendeu para viabilizar o projeto tem restrições para tirar gado da fazenda devido à ponte estreita, que não permite a passagem de um caminhão, mas apenas uma F-4000, exigindo 3 viagens ao invés de uma. Apesar disso ele defendeu a obra, da qual anteviu a importância pela geração de ICMS para Toledo, destacando que um potencial hidrelétrico como o daquele local só se encontra talvez em regiões de serra em Santa Catarina, o que motivou vários estudos de outras PCHs próximas mas informando que os interessados se retraíram devido aos problemas ambientais. Fritzen disse que muitos não sabem e não conhecem a PCH e destacou sua geração de ICMS para Toledo, uma vez que sua central está no território toledano e todo o imposto gerado fica para o município. Ele afirmou ainda que na constituição do lago da represa os tocos das árvores foram retirados e a usina adquiriu cerca de 70 alqueires que rearborizou, estimando que isso representa 10 vezes o mato que foi tirado para a construção do canal. O presidente da Câmara Municipal, Adriano Remonti, agradeceu o desprendimento e empenho de Luís Fritzen no projeto, além da recepção dos representantes da PCH aos vereadores na visita.
Da Assessoria