O evento aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de agosto de 2013, no Centro de Convenções e Eventos Pedro Luiz Boaretto, em Cascavel. O tema do encontro era ‘Rediscutindo o Manejo e Conservação do Solo e da Água’ e o objetivo principal era abordar assuntos para garantir uma produção agrícola limpa e sustentável.
O município de Toledo participou de uma das câmaras técnicas onde se debateu a malha viária rural. A primeira tratativa foi a adequação de estradas na Bacia do Paraná 3 (BP3) e os trabalhos realizados pelo Programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional. O engenheiro agrônomo da Itaipu, Hudson Carlos Lissoni Leonardo, falou sobre a preocupação da Usina em promover a melhoria da malha viária rural da BP3.
Na sequência, o secretário José Augusto de Souza explanou os trabalhos realizados pelo município para a conservação das estradas no interior toledano. “Temos uma malha viária de aproximadamente 1,8 mil quilômetros e que escoa nossa produção agropecuária que é uma das maiores do Paraná”. José Augusto também apresentou a logística das ações de conservação e o uso da brita graduada como base para a pista de rolamento. O asfaltamento rural também foi comentado pelo responsável pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Toledo tem mais de 220 quilômetros de asfalto no interior com pista simples”, salientou.
Entretanto, a principal abordagem do secretário foi o Programa Rodovias Rurais – Caminhos para o Desenvolvimento, que tem já tem quase sessenta quilômetros executados ou com contratos assinados com produtores rurais nos primeiros oito meses de governo. O modelo implantado pela administração do prefeito Beto Lunitti contempla uma pista de rolamento de seis metros de largura, com duas pistas, e sinalização horizontal e vertical. Também houve uma melhoria na qualidade das vias, o que garante maior durabilidade para o asfalto. “O asfaltamento rural em Toledo começou vinte anos atrás e nesta gestão ele foi potencializado e agradou aos produtores. Temos contratos firmados até o final de 2014”. As obras são executadas pela Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo (EMDUR) e custam R$ 220 mil por quilômetro. “Atualmente, a prefeitura banca R$ 160 mil deste valor e a comunidade se compromete com o restante”, explicou o secretário municipal.
As explanações da conferência foram encerradas com a fala do engenheiro agrônomo da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), Antônio Ricardo Lorenzon, que tratou assuntos referentes ao Programa de Estradas Rurais Integradas aos Sistemas Conservacionistas. Após as palestras os conferencistas tiveram a oportunidade de levantar questionamentos e esclarecer dúvidas. Para o secretário toledano o momento foi bastante importante. “É sempre bom participarmos destes eventos para vermos o que ainda podemos melhorar. O que pude observar é que estamos bastante adiantados em algumas questões”, comentou.
Ao final do encontro, José Augusto ainda conversou com representantes, engenheiros e secretário municipal, de Londrina, região norte do Paraná. O interesse dos servidores londrinenses era buscar informações sobre a utilização da pedra brita nas estradas rurais.
Da Assessoria - Toledo