O pior é que muitas não sabem que tem. Segundo a SBC, outro vilão que acomete a população é a obesidade infantil. Crianças obesas têm até oito vezes mais chances de desenvolverem hipertensão, seguido do colesterol elevado e do diabetes. Por isso, a Secretaria de Saúde de Maripá está desenvolvendo durante este mês palestras sobre a Hipertensão nas escolas do município. Além disso, existem os grupos do Programa HIPERDIA que se reúnem a cada dois meses.
A Secretaria de Saúde de Maripá convida ainda, toda a população para participar no dia 29 de setembro às 16h da Caminhada pela Saúde, no Lago Municipal Diva Pain Barth, em Toledo, em prol desta campanha.
A hipertensão, mais conhecida como pressão alta, é uma condição médica crônica em que a pressão sanguínea se mantém elevada. A pressão arterial é uma medida da força aplicada contra as paredes das artérias à proporção que o coração bombeia o sangue para o corpo. A força e a quantidade de sangue bombeada e a flexibilidade das artérias determinam os números da pressão arterial. São indicados dois valores – máximo e mínimo. O primeiro número se refere à pressão arterial sistólica e mensura a pressão máxima exercida pelo coração à medida que ele se contrai. Valores abaixo de 140 mmHg (ou 14) são considerados, habitualmente, normais para adultos. O segundo número, ou o número menor, é a pressão arterial diastólica, uma medida feita quando o coração está em repouso. Os valores desejáveis são inferiores a 140 mmHg (ou 14) para a pressão sistólica e 85mmHG (ou 8) para a pressão diastólica.
A maioria das pessoas com pressão alta não apresenta sintomas no início da doença, por isso é conhecida como “inimiga silenciosa”. A única maneira de saber se a pressão está alta é verificando regularmente os seus valores o que pode ser feito em postos de saúde, ambulatórios e hospitais. Os sintomas quando presentes incluem dor de cabeça, cansaço, tonturas, sangramento pelo nariz, entre outros, e se não tratada pode ocasionar derrames cerebrais, doenças do coração como infarto, insuficiência cardíaca (aumento do coração) e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.
As pessoas com maior risco de se tornarem hipertensas são as que apresentam excesso de peso, que não tem uma alimentação saudável, ingerem muito sal e alimentos industrializados, não fazem exercícios físicos, consomem bebida alcoólica, são diabéticos e têm familiares hipertensos. O risco aumenta com a idade, após os 55 anos, mesmo as pessoas com pressão arterial normal, têm chances de desenvolver hipertensão.
Manter um estilo de vida saudável pode resultar em efeito direto nos níveis de pressão arterial. Algumas atitudes contribuem para isso, portanto evite: açúcares e doces, frituras derivados de leite com gorduras, carnes com gorduras aparentes e vísceras, temperos prontos, alimentos industrializados, enlatados e que vêm em vidros, alimentos processados como embutidos, conservas, defumados, charque, sal, o sódio em excesso. Prefira alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados, temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha, frutas, verduras, legumes e cereais integrais, produtos desnatados e com baixo teor de gorduras.
Diminua ou abandone o consumo de bebidas alcoólicas, pratique atividades físicas pelo menos cinco dias por semana, caminhadas, subir escadas, andar de bicicleta, nadar, dançar, freqüentar uma academia, controle o estresse (nervosismo), tente administrar seus problemas de uma maneira tranqüila, não fume. Depois da hipertensão, o fumo é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares; e se utilizar medicamento, tome a medicação conforme orientação médica compareça as consultas regularmente, converse com seu médico e esclareça as dúvidas e nunca abandone o tratamento.
Segundo a nutricionista Fernanda Pastore, com estas medidas é possível viver mais e melhor.
Da Assessoria