Durante muitos anos o setor da construção civil, sempre foi ligado apenas ao universo masculino. Nos últimos anos com o aquecimento do setor essa atividade deixou de se restringir apenas aos homens, que deram lugar também as mulheres .
Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), dão conta que o número de mulheres que atuam na construção civil, cresceu nos últimos dez anos 65%.
Essa realidade não é apenas mérito das grandes metrópoles, em Cascavel esse fato também é perceptível, e foi demonstrado hoje no décimo treinamento Admissional Coletivo que tem como finalidade tratar da segurança dos trabalhadores nos canteiros de obras. Este é desenvolvido através do Sinduscon-Oeste/PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná) e do SESI (Serviço Social da Indústria). A enfermeira do SESI, que ministra uma das palestras do treinamento enaltece a inserção das mulheres na construção civil, “as mulheres estão começando a dominar este setor, como os outros. Elas sempre comentam com a gente que estão trabalhando na área, seja como zeladoras, pintoras, ceramistas”.
Neste treinamento participaram 75 pessoas, destas 12% eram mulheres. A discente do curso técnico de Segurança no Trabalho, Katiane Silvestro, conta que quando iniciou o curso não sabia muito bem o que era [técnico de segurança no trabalho]; mas agora gosta bastante da profissão que escolheu. A estudante ressalta o crescimento do público feminino no curso técnico e também na construção civil, “ na minha sala a predominância é de mulheres, dos 40 alunos que frequentam 35 são do sexo feminino. Katiane destaca “E eu, pretendo mesmo ‘é’ trabalhar no canteiro de obras”.
O coordenador do curso técnico de Segurança no trabalho do CEEP (Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto) Heliomar Machado, conta que as mulheres têm procurado mais por esse curso, “neste semestre vão se formar 22 técnicas de segurança, no primeiro semestre tivemos 40 inscritos destes 25 eram mulheres”, Heliomar que também é o coordenador de estágios do curso, disse que as discentes do sexo feminino escolhem estagiar em diversas áreas, mas muitas preferem à construção civil.
Da Assessoria