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GERAL

Audiência na Câmara discute o Plano Municipal de Arborização Urbana de Toledo

A relatora, vereadora Sueli Guerra, abriu a reunião lembrando que o momento serviria para a apreciação o projeto de Lei nº 198/2013, com a finalidade de instruir a comunidade sobre o PMAUT.

30/10/2013 - 17:32


Uma audiência pública na terça-feira (29), convocada pela Comissão Especial da Câmara Municipal, presidida pelo vereador Adriano Remonti, apresentou à comunidade o Plano Municipal de Arborização Urbana de Toledo (PMAUT). O encontro aconteceu no Auditório e Plenário Edílio Ferreira e contou com a presença de representantes de diversas entidades e comunidade em geral. Além de Adriano Remonti, a Comissão também é conta com a vereadora Sueli Guerra e os vereadores Lúcio de Marchi, Tita Furlan e Rogério Massing.
O primeiro a expor a necessidade da aprovação deste projeto foi o promotor de Proteção ao Meio Ambiente da Comarca de Toledo, Giovani Ferri, que afirmou não haver uma padronização na arborização urbana do município. O representante do Ministério Público citou os casos de podas irregulares, plantio de árvores inadequadas para a região, entre outros problemas que serão sanados a partir da implantação do PMAUT. “Nosso município que já ultrapassa 120 mil habitantes. E temos um baixo índice de arborização. Precisamos aumentar o número de árvores no perímetro urbano de Toledo”, frisou.
O número de árvores por habitantes foi destacado pelo presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente do Município de Toledo, Robert Gordon Hickson. “O levantamento que antecedeu ao PMAUT aponta que nossa cidade tem 90 mil árvores, menos que arvore por munícipe”. Hickson ainda destacou que o documento foi exaustivamente discutido para que fosse formatado o melhor projeto fosse apresentado à comunidade toledana. O presidente do CMA ainda lembrou que a história do reflorestamento em Toledo começou em 2007. “De 2007 até 2011 malhamos em ferro frio. Sabíamos da importância de organizáramos a arborização urbana e por isso procuramos o Ministério Público. Caso contrário nós não chegaríamos a este momento. A época, o Conselho, sem o apoio da promotoria, não conseguiu fazer andar este projeto”. Hickson ainda lembrou que existem hoje muitos empreendimentos imobiliários e é necessária a regulamentação. “As empresas plantam de acordo com o entendimento. E após o plantio não se sabe se a responsabilidade é da prefeitura, se é do morador”, comentou.
Estas preocupações foram apontadas pelo secretário de Meio Ambiente de Toledo, Leoclides Bisognin. De acordo com o responsável pela fiscalização da arborização municipal, a Secretaria de Meio Ambiente é tida como uma vilã quando proíbe a poda ou a retirada de árvores. “Nosso técnico é a pessoa mais odiada desta cidade”, brincou o secretário que reforçou ainda a necessidade destas orientações previstas no PMAUT. “O cidadão vai investir no seu imóvel, realizar uma obra. É necessário que algo delimite o que vai ser feito”. Outra situação colocada em discussão por Bisognin foi relacionada às árvores que colocam em risco os cidadãos e moradias. “Há alguns meses uma arvores caiu sobre três carros, poderia ter sido sobre uma pessoa”. O secretário ainda lembrou que é necessária, para a implantação do PMAUT, a reestruturação do Viveiro Municipal.  “Hoje uma muda para produzirmos nos custaria entre R$ 15,00 e R$ 20,00. Caso tenhamos que comprar este valor dobraria”.
Durante a audiência, o secretário de Habitação e Urbanismo, Igor Colla Januário, observou também que todo o planejamento precisa levar em consideração os projetos de acessibilidade. “Cada escolha, cada árvore que for plantada no passeio tem que levar em conta as questões da acessibilidade. Infelizmente hoje as raízes de algumas espécies têm dificultado a manutenção das condições adequadas para as pessoas portadoras de necessidades especiais”, pontuou.
Ao final, o vereador Adriano Remonti, presidente da Comissão Especial, agradeceu a presença de todos os presentes no encontro e lembrou que o planejamento da arborização, ao mesmo passo que o Plano Diretor, é importante para o desenvolvimento. Adriano ainda agradeceu a presença de todos e lembrou que a Câmara Municipal analisou com todos os critérios e que a audiência serviu para erradicar qualquer dúvida que pudesse ter ficado. Outro membro, vereador Tita Furlan, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, salientou a importância do documento para as futuras gerações. “É um planejamento para vinte anos e esperamos colher bons frutos deste momento de grande relevância para o município de Toledo”, comentou.

Da Assessoria

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