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Foz do Iguaçu recebe três eventos paranaenses sobre apicultura

Cerca de 500 pessoas são esperadas para os encontros que acontecem nesta semana no Rafain Palace Hotel, entre os dias 20 e 21.

19/11/2013 - 19:47


O encontro de apicultores e técnicos será durante a 29ª edição do Encontro Paranaense de Apicultura, a 26ª Mostra de Equipamentos e Materiais Apícolas e o 7º Seminário Paranaense de Meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão), eventos que acontecem de maneira integrada no Rafain Palace Hotel.
De acordo com o consultor do Sebrae/PR, Emerson Durso, a proposta de realização dos encontros é traçar estratégias para valorização da produção de mel tanto na região como em todo o Paraná. “Focamos os dois dias para explanação e discussão de temas como rastreabilidade, certificações, indicação geográfica, comércio justo, dentre outras, os quais contribuirão para a construção de um diferencial de qualidade da produção de mel”, explica.
Para Regina Conceição Garcia, docente da área de apicultura e meliponicultura do curso de Zootecnia da Unioeste, Campus de Marechal Cândido Rondon, os eventos são importantes fontes de informação e atualização dos apicultores. “Será uma oportunidade de atualização e compartilhamento de informações não só sobre o tema de maneira estadual, mas também mundial, visto que os assuntos vão incentivar discussões abrangentes”, enfatiza.
Ainda conforme a representante da Unioeste, os eventos também vão possibilitar a divulgação dos trabalhos que a região desenvolve sobre a produção de mel. “Abrimos 500 vagas para os encontros e a expectativa é que tenhamos participantes de todo o Estado. Uma ocasião especial para mostrarmos a rede de produtores de mel que se formou aqui no oeste paranaense e que está sempre em busca de melhorias em pesquisa e qualidade de produto.”
O engenheiro agrônomo Sergio Angheben, que é gestor do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável do Cultivando Água Boa, da Itaipu, acrescenta que a maioria dos produtores de mel da região está concentrada nos municípios lindeiros ao Lago de Itaipu e que, pouco mais de 300 deles, são acompanhados por técnicos durante todo o ano.
“Ao longo da Bacia Paraná III, temos 206 famílias cadastradas que recebem orientações nas propriedades, em dias de campo, reuniões técnicas e estão sempre aprimorando suas técnicas e processos. Os eventos, de caráter estadual, vão complementar o aprendizado que já têm com nossos projetos, tendo informações de especialistas de renome nacional para agregar ainda mais ao suporte que vem sendo dado a eles”, destaca Angheben.
 
Programação
Na quarta-feira, dia 20, às 15 horas, acontece o credenciamento dos participantes e a entrega de materiais, junto à visitação da Mostra de Equipamentos e Materiais Apícolas. Nesse espaço, conforme explica o presidente da Cooperativa Agrofamiliar Solidária dos Apicultores da Costa Oeste do Paraná (Coofamel), Pedro da Silva, será exposta toda a linha de equipamentos para apicultores. Na sequência, às 17 horas, haverá a abertura oficial do Encontro Cultivando Água Boa.
No dia seguinte, quinta-feira, os participantes terão de optar por participar da programação do Encontro Paranaense de Apicultura ou do Seminário Paranaense de Meliponicultura, que ocorrem simultaneamente. O Encontro de Apicultura inicia às 8 horas e segue até as 18 horas com palestras sobre o panorama nacional da apicultura, a mortalidade e sumiço das abelhas, exportação, comércio justo (fair trade) e finaliza com uma mesa redonda sobre apicultura.
O Seminário de Meliponicultura também acontece das 8 às 18 horas do dia 21 de novembro e terá como tema de palestras o panorama nacional da meliponicultura, a extração do mel e práticas da criação de abelhas sem ferrão, a caracterização de mel de meliponídeos, mesa redonda sobre meliponicultura, além da participação da Câmara Técnica de Meliponicultura do Estado do Paraná. Nos dois eventos, também haverá um momento de homenagem aos produtores pioneiros das duas atividades no Estado.
A capacidade produtiva da região oeste, assinala o presidente da Coofamel, é superior a 800 toneladas de mel ao ano, porém, a média de comercialização ainda está abaixo desse valor. “Na cooperativa, a comercialização gira em torno de 350 toneladas de mel ao ano. De origem meliponídea, apenas uma tonelada. Com os eventos, queremos incentivar a produção e mostrar que a apicultura é ecologicamente correta, economicamente viável e socialmente justa”, afirma.
 

 

Da Assessoria

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