Após o amplo esforço da administração municipal, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, que desde o início do ano trabalha para promover as adequações necessárias, o Aterro Sanitário de Toledo recebeu o licenciamento ambiental. O Aterro estava há 16 meses sem a licença de operação, que foi expedida, na quarta-feira (20), pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
O Aterro Sanitário estava sem o licenciamento desde agosto do ano passado devido ao não cumprimento das determinações do IAP. Ainda em janeiro de 2013, a atual gestão iniciou os trabalhos para adequação, que segundo a Secretaria de Meio Ambiente, levou cerca 10 meses para finalizar. Foram realizadas este ano para liberação a troca da geomembrana dos lagos, que está em andamento, e a drenagem de águas pluviais do Aterro.
Toledo é considerado o município com o terceiro melhor Aterro Sanitário do oeste paranaense e a situação do não licenciamento, segundo o secretário de Meio Ambiente, era inaceitável. “Nós adequamos ao Aterro e estamos agora legalmente habilitados para prosseguir com os trabalhos. Com a licença legalizada, teremos que promover ainda mais melhorias, com o cumprimento de novas exigências, a exemplo da resolução SEMA (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), que prevê a entrega de relatórios do monitoramento de chorume, das águas superficiais e subterrâneas, entre outras exigências”, explicou Bisognin.
Investimentos
Atualmente, está sendo instalada a geomembrana, uma lona feita em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), que revestirá o solo evitando a contaminação. Na sequência, serão construídos os sistemas de drenagem de chorume e dos gases produzidos na decomposição do lixo. Os investimentos foram de R$ 340 mil para abertura da vala e mais R$ 180 mil na película de PEAD. Além disso, mais R$ 160 mil foram gastos na terraplanagem e no sistema de drenagem de líquidos e gases.
A área total da nova célula é de 13,5 mil metros quadrados e a expectativa é que tenha uma vida útil de 18 meses. “É uma estrutura com seis camadas de três metros de altura que resulta em dezoito metros de lixo doméstico compactado. Nosso objetivo é manter a célula atual funcionando pelo maior tempo possível e a nova também”, comentou engenheiro responsável pelo local, Flávio Scherer. Outro equipamento que ajudará nas ações é um compactador
O Aterro Sanitário de Toledo foi inaugurado em 2002 e recebe aproximadamente 80 toneladas de resíduos domésticos por dia. A grande quantidade de material diminuiu o tempo de vida útil do local que tinha previsão de funcionamento até 2018. “Acreditamos que teremos onde acomodar o lixo até 2015 com a nova célula, mas nossa intenção agora, com a melhoria nos serviços de coleta seletiva é ampliar um pouco este prazo”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Leoclides Bisognin. Neste momento, o local não possui mais áreas para ampliação, porém o município negocia um espaço no entorno. “A administração municipal, por meio do prefeito Beto Lunitti, decretou como de utilidade pública uma área de 49 hectares que já esta sendo negociada com a empresa proprietária”, finalizou o secretário.
Da Assessoria
