Segundo Cordeiro, os empregadores alegaram que o custo da mão de obra dos 234 mil assalariados existentes no Paraná - formais e informais - já está alta demais. "Nos disseram que, há pouco tempo, o custo de um trabalhador saía por 15 sacas de soja. Atualmente, alegam que não sai por menos de 18", relatou.
Diante da afirmação dos empregadores, o Dieese calculou a quantidade total da produção de soja do Paraná, assim como o valor arrecadado com as sacas, e chegou à conclusão de que a classe patronal gasta 3% do montante financeiro arrecadado com a venda do grão em mão de obra. “Para se ter uma ideia, em 2010 o Paraná colheu 14 milhões de sacas de soja, cada uma ao valor de R$ 43”, informou o economista.
De acordo com o economista o custo da mão de obra – já com os tributos – é muito baixa diante dos demais 97% que ficam com os empregadores.
O piso regional paranaense é válido no meio rural apenas nos municípios onde não há Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
Da Assessoria