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GERAL

Salário de 234 mil assalariados custa 3% do total de soja produzida no PR, afirma Dieese

O economista do Dieese, Cid Cordeiro, relatou na quinta-feira (17) aos 250 participantes do 1º Congresso Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais o balanço da primeira rodada de negociação salarial entre a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Paraná (Fetaep) e a classe patronal.

18/03/2011 - 11:21


Segundo Cordeiro, os empregadores alegaram que o custo da mão de obra dos 234 mil assalariados existentes no Paraná - formais e informais - já está alta demais. "Nos disseram que, há pouco tempo, o custo de um trabalhador saía por 15 sacas de soja. Atualmente, alegam que não sai por menos de 18", relatou.

Diante da afirmação dos empregadores, o Dieese calculou a quantidade total da produção de soja do Paraná, assim como o valor arrecadado com as sacas, e chegou à conclusão de que a classe patronal gasta 3% do montante financeiro arrecadado com a venda do grão em mão de obra. “Para se ter uma ideia, em 2010 o Paraná colheu 14 milhões de sacas de soja, cada uma ao valor de R$ 43”, informou o economista.

De acordo com o economista o custo da mão de obra – já com os tributos – é muito baixa diante dos demais 97% que ficam com os empregadores.

O piso regional paranaense é válido no meio rural apenas nos municípios onde não há Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

Da Assessoria

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